#Teoria da Decisão
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𝒘𝒊𝒏𝒅𝒔𝒉𝒂𝒅𝒐𝒘.
it's a story of love, of hatred, and of the dreams that live in the shadow of the wind. — CARLOS RUIZ ZAFÓN
STATS
𝐭𝐲𝐩𝐞: espada de uma mão 𝐥𝐞𝐧𝐠𝐭𝐡: 72cm 𝐦𝐚𝐭𝐞𝐫𝐢𝐚𝐥: ferro estígio 𝐚𝐜𝐜𝐞𝐧𝐭𝐬: a arma é deliberadamente simples para facilitar o manuseio 𝐡𝐢𝐝𝐝𝐞𝐧 𝐟𝐨𝐫𝐦: quando não está em uso, se converte em uma dracma preta, e reaparece na carteira de Santiago sempre que perdida
HEADCANONS
𝐈. A espada é sua arma preferida, e a que desembainha primeiro durante uma batalha. A ganhou de presente de uma das crias de Hades, após salvar sua pele em uma missão, e rapidamente se apegou à lâmina devido ao bom balanço e leveza quando a empunha.
𝐈𝐈. Foi supostamente um presente do próprio deus do submundo à sua prole gerações antes, e vem sendo passada para semideuses do Acampamento desde então–Santiago tem quase certeza que essa parte é história para boi dormir.
𝐈𝐈𝐈. A espada foi forjada há quase um século, durante tempos de batalha, em um contexto onde se fazia necessário que cada filho de Olimpiano se armasse até os dentes. Na base de seu cabo, o ano 1933 está gravado em alto relevo em numerais romanos, um fato estranho e que o mata de curiosidade. Santi tentou pesquisar a data em questão nos arquivos anos antes, mas descobriu um apagão na história documentada que começava ali e ia até 1948, e que veio a ser explicado por Circe como o período da guerra esquecida.
𝐈𝐕. Apesar de não haver documentação nenhuma sobre a lâmina em seus 91 anos de existência, há relatos de história oral contados nas fogueiras pelos campistas mais velhos, que os ouviram de seus veteranos. Dizem que a espada foi feita sob medida para um filho de Hades capaz de afinar o véu entre o plano em que estavam e o submundo, e que reapareceu no arsenal do Acampamento após o desaparecimento de seu primeiro dono.
𝐕. Até onde sabe, Santiago é o primeiro filho de outro deus que não o do submundo a empunhar a lâmina. O filho de Hades que o presenteou com a espada confessou ter se desfeito dela por ser uma sensação estranha sempre que a erguia em batalha, como se a arma fosse amaldiçoada, mas Santi nunca teve nenhuma experiência do tipo ao usá-la para fatiar monstros.
𝐕𝐈. Segundo Santiago, o design simplório da lâmina é intencional: por ter sido produzida em uma época em que os ferreiros estavam fazendo hora extra, deduz que a decisão foi tomada para evitar gastar tempo com ornamentações que não a tornariam mais eficaz em tirar vidas. Não há nada que confirme sua teoria mas, como bom leonino, esta �� a história para justificar o destoar da espada quando comparada ao restante de suas armas espalhafatosas.
𝐕𝐈𝐈. Windshadow não era o nome original da espada, é claro–este foi perdido para a história como tudo mais a seu respeito. Santi escolheu o nome devido à sua própria herança divina, combinada com o fato de que o ferro estígio da qual a arma é feita é negro como a noite, e quase parece absorver a luz em certas ocasiões.
𝐕𝐈𝐈𝐈. Pelo que já aprendeu com a experiência, a espada não tem poder especial nenhum para além da lenda que a acompanha. Curiosamente, alguns dos monstros com os quais lutou ao longo das décadas a pareceram reconhecer, mas era sempre difícil encontrar tempo para fazer perguntas a respeito quando estava tentando sobreviver.
𝐈𝐗. Quando o assunto é a arma, tem um ciúme e possessividade fora do comum. Não gosta que ninguém a toque, e o sentimento parece piorar ainda mais quando a espada está em sua forma oculta de dracma.
𝐗. Filhos dos três grandes não são exatamente comuns, mas nem todo filho de Hades parece aceitar o fato de que a lâmina que é sua herança familiar tenha sido passada para o filho de um deus comum. As reações a respeito são variadas, e nem todas são boas.
#fiz e animei essa manip em horário de expediente RP REMUNERADO#༄ . ° forged ın wınd & ıce. › arsenal | santıago aguıllar.#sim eu criei toda uma lore misteriosa pra conectar a espada c o plot do rp#que mto provavelmente num vai dar em NADA#mas que me ajuda no desenvolvimento do santi pq ele gosta de tentar ser CSI#boa tarde
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Especial de Natal 🎄
Luzes de Natal
Nota da autora: romance, paixão, sexo?
Aí… gente, me perdoa, mas eu mudei muitas coisas no meio do caminho e não tive tempo de revisar. Consequentemente, esqueci que o rascunho estava programado
Número de palavras: 6281
É raro, quase impossível, encontrar quem não goste do Natal. Raríssimos, como criaturas míticas, são os que desprezam essa data que, de tão querida, parece existir fora do tempo. Mas não é o caso dela, a nossa protagonista, que agora está na cozinha. Ali, com a mãe e a irmã, divide risadas, conversas soltas e o perfume bom de comida sendo preparada. A cozinha, ampla e luminosa, parece respirar alegria. Os detalhes vermelhos nos eletrodomésticos e as guirlandas penduradas conferem àquele espaço o abraço de um lar. No fundo, uma playlist de músicas natalinas — nem todas do seu agrado, mas todas curiosamente pertencentes àquele momento:
"Natal é isso", ela pensa. "Aceitar até o que não se escolheu, mas que faz sentido aqui e agora."
A nossa protagonista,ela é dessas mulheres que não esperam a vida acontecer. Desde cedo priorizou os estudos, a carreira acadêmica, as escolhas que precisavam de coragem para serem feitas. Lutou, e muito, para conquistar sua vaga como professora substituta de Teorias Humanistas na universidade local. Além de que há quatro anos atrás, tomou outra decisão difícil: terminou um noivado de três anos. Foi um rompimento carregado de receios da parte da família, mas, no fundo, eles entenderam. Porque casar, meu caro leitor, talvez não seja o desafio que parece. Desafio mesmo é encontrar e manter um amor que seja pleno, honesto, e que traga paz. Ah, mas voltemos à cena… Ela organiza as louças no armário, cada prato, cada copo, como quem organiza os próprios pensamentos. Pela janela, o céu carregado promete chuva, e lá fora seu pai brinca com o sobrinho de dez anos dela. Entre uma tarefa e outra, ela é tomada por um pensamento vagaroso, quase tímido. O término antigo, mas tão fresco, ainda dói, e a dor tem nuances novas. Liberdade. Insegurança e alívio se misturam, como o vento quente que precede a tempestade.
O convite para descer ao porão vem simples, natural, com uma criança esticando a mão para a nossa protagonista. O sobrinho, cheio de energia, implora que ela o acompanhe. “Vamos buscar as luzes, tia! O vovô disse que estão lá embaixo!” Ela hesita, mas cede, deixando-se levar pelo entusiasmo do menino. Ele vai à frente, passos rápidos e ansiosos, enquanto ele cantarola Jingle Bell Rock com uma animação que faz ecoar risos pela escada. O porão é um lugar de cheiros antigos. O perfume de madeira guardada, poeira e memórias é quase palpável. A luz fraca que ela acende parece insuficiente para afastar as sombras que se acomodam nos cantos. Entre caixas de enfeites e pequenos resquícios de outros natais, surge uma lembrança. O som da música — aquela mesma música.
O passado a invade sem aviso, fragmentado como peças de vidro. Ela não sabe se deve recolhê-las ou deixá-las espalhadas. Jingle Bell Rock tocava na sala do pequeno apartamento que eles dividiam. O ex-noivo segurava sua mão, nervoso e sorridente. Ela se lembrava bem: o pedido de casamento fora bonito, mas nunca fora dela o sonho de se casar por casar. O que desejava era um casamento por uma conexão que transcendesse o material. Mesmo assim, ela aceitou. Não por convenção, mas por carinho. Mas o carinho não sustenta tudo, não é?
Outros fragmentos se seguem. A briga que tornou insuportável continuar. As palavras duras dele, acusando-a de ser "fria demais", "racional demais", "menos mulher" por priorizar seus estudos e opiniões. Ela lembra como sua voz tremeu, não de medo, mas de exaustão, quando finalmente explodiu: “Sua mente aberta só existe para o que te agrada. O resto você chama de defeito.” Ele ficou em silêncio, mas os olhos disseram tudo. Ele terminou. Ela o deixou terminar. E agora? Agora ela está aqui.
Agora, o sobrinho a chama: “Achei as luzes! E olha, tia, tem uma estrela também!” Ela percebe que segurou o ar enquanto revivia tudo aquilo. Solta uma respiração longa e percebe algo úmido no canto dos olhos.
O menino corre até ela, o rosto limpo e cheio de amor, e lhe enche de beijos desajeitados e carinhosos. Ela sorri, nega, mas ele insiste com sua pequena sabedoria infantil: “A gente pode implicar com o gatinho. Ele sempre me deixa feliz!”
Como que por encanto, o pequeno tigrado da casa surge entre as pernas dela, enroscando-se com a calma de quem não tem pressa, oferecendo um consolo silencioso, que só um felino consegue dar. Ela sente o peso das lágrimas se dissolver. A lembrança ainda está lá, mas já não a domina. A vida é isso, ela percebe. Fragmentos que doem, mas também a constroem.
E enquanto sobe as escadas, carregando as luzes de Natal e as caixas de memórias, ela pensa: “recomeçar pode ser como acender pequenas luzes. Uma a uma, até o espaço voltar a brilhar.”
A cozinha está cheia de aromas que poderiam aquecer até o coração mais frio. O cheiro de peru assando, misturado ao doce do chocolate que ela derreteu mais cedo, toma o ambiente. Enquanto organiza os últimos detalhes para a ceia, ela se perde por instantes, os pensamentos vagando entre o conforto do agora e as pequenas dores do antes. Mas a noite não espera, e logo ela precisa correr para o apartamento, onde um banho rápido a aguarda antes que a família a chame novamente.
Com as luzes piscando pela janela e o som distante de risadas na rua, ela fecha a porta e caminha para o seu carro. Chegando em seu prédio, o qual está em silêncio, exceto pelo suave rangido do elevador ao se aproximar. Quando as portas se abrem, ela se depara com ele: Colin Firth. O vizinho do 802.
Colin, sempre tão composto, tão distante. Professor titular do Departamento de Química da mesma universidade onde ela fora admitida. Seus encontros eram casuais: no prédio, nos corredores e recentemente, no estacionamento da universidade. Há anos, ele mantinha-se reservado, carregando uma fama injusta de rabugento entre os outros moradores. Ali está ele, segurando uma sacola de papel que parece conter livros — naturalmente, livros. Sua expressão é séria, mas não ríspida. Ele a observa por um instante, antes de dar um leve aceno.
— Professora — diz ele, a voz baixa, mas clara.
Ela sorri, um pouco surpresa com a saudação. Colin quase nunca iniciava conversas.
— Professor — ela responde, entrando no elevador ao lado dele.
O espaço entre eles é preenchido por um silêncio confortável, e por um momento ela se lembra do episódio de anos atrás, quando ele mostrou um lado que ninguém imaginava. E a memória é vívida.
Era madrugada, uma discussão acalorada entre ela e o ex-noivo no corredor do prédio. Ela não lembra exatamente como começou, mas lembra claramente como terminou: com Colin abrindo a porta do apartamento e intervindo, sem hesitar. Ele se posicionou entre eles com uma autoridade tranquila, mas firme. Chamou a polícia, e ela nunca esqueceu o modo como ele olhou para o ex, deixando claro que não toleraria nenhum desrespeito. Desde então, mesmo mantendo a distância habitual, ele sempre fora cortês, atento, quase protetor.
Então, agora, a sós. O elevador segue ao andar deles.
— Passando o Natal com a família? — ele pergunta, de repente, surpreendendo-a.
— Sim. E você? — ela devolve, ainda se acostumando à ideia de uma conversa tão direta com ele.
— Eu... — ele hesita, um leve sorriso passando pelo rosto. — Nada especial. Só eu e meus … livros.
Como as portas do elevador abriram, e cada um seguiu para sua respectiva porta. Mas ela hesitou por um instante, sentindo algo estranho, quase imperceptível: uma conexão. Um fio tênue que unia duas solidões, não pelo drama, mas pela humanidade silenciosa que ambos compartilhavam. Sentiu uma pontada de compaixão, misturada à curiosidade. Antes que pudesse dizer algo, ele falou:
— Feliz Natal, Professora.
— Feliz Natal, Professor.
Ao entrar em seu apartamento, ela pensou que talvez o Natal não fosse apenas sobre família ou recomeços, mas também sobre essas pequenas trocas. Momentos em que, sem perceber, duas vidas se iluminavam brevemente, como uma guirlanda acesa por acaso.
O elevador era um espaço pequeno, mas naquele instante parecia vasto, preenchido por silêncios que pediam palavras. Ela segurava uma caixa de luzes de Natal, enquanto ele, alheio ao clima festivo, carregava — como sempre — livros. A porta se fechou com um ruído suave, trazendo consigo a coragem para quebrar o silêncio.
— Colin... digo, Professor Firth — começou, a voz hesitante, mas com uma pontada de determinação.
Ele olhou de lado, erguendo uma sobrancelha, intrigado com a tentativa de conversa.
— Só Colin está bom — respondeu, seco, mas não rude.
— Certo... Colin. — Ela sorriu, quase divertida com a formalidade dele. — Sabe, faz tempo que moro aqui, e acho que nunca conversamos mais do que duas palavras.
Ele suspirou levemente, mas algo em seu olhar suavizou.
— Sou mais de observar do que de falar — disse, com um tom quase defensivo
Ela riu suavemente, sem zombaria, mas com uma naturalidade que pareceu atingi-lo.
— Meu sobrinho é igualzinho. Sempre quieto, mas quando fala... ah, ele tem as melhores ideias. — Ela o encarou com curiosidade. — Acho que vocês se dariam bem.
Ele pareceu refletir por um instante antes de responder:
— Sim, eu conheço o menino. Ele tem algo especial.
A menção ao sobrinho trouxe um brilho breve aos olhos de Colin, uma ternura que escapava da sua postura normalmente rígida. Era como se, por um momento, ele deixasse entrever algo mais profundo.
— Você tem um sobrinho? — perguntou, interessada.
Ele assentiu, e por alguns segundos, falou com mais calor. Contou sobre o sobrinho que morava em outra cidade, o quanto gostava de estar com ele e como sentia falta das conversas, da energia que só uma criança traz. Ela o ouviu, surpresa pela leveza que surgia naquele homem tão reservado.
— E sua família? — ela perguntou, testando o terreno.
Ele hesitou antes de responder, a voz mais baixa.
— Meus pais estão viajando num cruzeiro de terceira idade. Já meus sogros... — Ele fez uma pausa. — Bem, desde que minha esposa se foi, as coisas ficaram... complicadas.
Houve um momento de silêncio após a confissão, e ela sentiu a sinceridade por trás de suas palavras. Sem pensar muito, movida por algo que nem ela mesma compreendia totalmente, falou:
— Você devia passar o Natal conosco.
Ele virou o rosto para ela, claramente surpreso, como se não tivesse certeza de que ouvira direito.
— Não precisa — começou ele, mas ela interrompeu:
— Colin, não é caridade, nem obrigação. É Natal. E você merece estar cercado de gente, mesmo que nem todos sejam perfeitos.
Ele não respondeu imediatamente. Ficou olhando para ela, como se tentasse compreender o que havia por trás daquele gesto tão espontâneo. Ela sentiu o peso do momento, percebendo que aquele convite talvez significasse mais do que ela imaginava.
Ela lembrou do dia em que ele se mudou para o prédio, com poucas caixas e nenhuma festa. Lembrou também de como, naquela época, já notava que o relacionamento com seu ex-noivo estava desmoronando. Colin, mesmo à distância, sempre parecia uma figura estável, alguém que, com o tempo, se tornou um símbolo de algo que ela não sabia nomear.
Ele, por sua vez, foi tomado por sua própria memória. Uma cena trivial, mas marcante: ela rindo de si mesma no corredor, após tropeçar em um degrau das escadas. Sua risada era espontânea, cheia de vida, e aquilo o intrigava desde o início. Talvez por isso desejasse, de alguma forma, estar minimamente presente no mundo dela. Passava ocasionalmente em seu apartamento e, sem grandes pretextos, deixava pequenos gestos de atenção: livros, cartões postais com pinturas renascentistas, presentes silenciosos que falavam mais do que ele jamais ousaria dizer.
— Eu vou pensar — respondeu, por fim, com um leve sorriso no canto dos lábios.
Ela fechou mais um pouco a porta, mas olhou para trás, sorrindo para ele antes de seguir. E Colin ficou parado por um momento, segurando seus livros, como se segurasse algo novo. Algo inesperado.
O apartamento da nossa protagonista estava aquecido, perfumado pelos vestígios da cozinha e pela promessa de um Natal em família. Ela terminou de ajeitar o cabelo diante do espelho e, num impulso de leveza, tirou do armário o suéter natalino que comprara no ano anterior: um vermelho vibrante, com um pequeno gatinho tigrado, como o gato de sua mãe, de gorro estampado no centro.
Ao se olhar no espelho, riu sozinha. O suéter era um pouco bobo, mas havia algo nele que a fazia se sentir livre — livre para abraçar a simplicidade e o humor que, por tanto tempo, parecera não caber em sua vida.
Quando a campainha tocou, ela sabia que era Colin. Abriu a porta com um sorriso que hesitou ao vê-lo parado ali, tão contido e desconfortável em seu casaco preto usual. Ele a encarou por um segundo, depois baixou o olhar para o suéter.
— Um gato... — comentou, arqueando uma sobrancelha, mas com uma expressão que beirava o sorriso.
— Sim. É meu toque natalino. Não é muito formal, mas...
Antes que ela pudesse terminar, Colin surpreendeu-a:
— Espere aqui. Já volto.
Ela ficou parada, confusa, ouvindo seus passos rápidos pelo apartamento dele. Alguns minutos depois, ele retornou — e agora usava um suéter. Não qualquer suéter, mas um de fundo azul-marinho com um gato siamês estampado.
Ela não conseguiu segurar o riso.
— Isso é sério? — perguntou, entre risadas, apontando para o suéter.
Ele deu um sorriso, algo raro e desarmante.
— Foi um presente. Nunca pensei que fosse usá-lo, mas parece que esta é a ocasião certa.
Por um instante, o clima mudou. O riso deles, ainda ecoando, criou um espaço de vulnerabilidade compartilhada. Algo se revelou, uma ternura que nenhum dos dois parecia querer nomear.
No carro, a sós, a caminho da ceia. A noite lá fora era fria, mas o aquecedor e a companhia criaram um contraste aconchegante. Ela dirigia, tentando manter a conversa leve, mas a tensão era palpável. Não era desconforto, mas algo mais difícil de enfrentar: a consciência de que havia algo ali, entre eles, crescendo a cada troca de palavras.
— Eu tinha um gato — ela comentou de repente, talvez mais para preencher o silêncio do que qualquer outra coisa. — Dei para minha mãe. Meu ex tinha alergia.
Ele virou o rosto para ela, surpreso, mas sem interrompê-la.
— Foi difícil no começo, sabe? Eu adoro aquele gato. Mas na época... parecia um pequeno sacrifício para manter a paz.
Ela sorriu de lado, mas era um sorriso carregado de lembranças.
— Eu acho que lembro do seu gato miando de madrugada — Colin disse, depois de um momento. — E… Minha esposa também era alérgica. Adoro gatos, mas... cedi também.
Ela olhou para ele de relance, e o silêncio que se seguiu foi denso, mas não vazio. Ambos estavam imersos em pensamentos, refletindo sobre os sacrifícios que haviam feito em nome de amores que, no fim, não resistiram. Mas agora, naquela troca, havia algo diferente. Não um sacrifício, mas um encontro.
Quando chegaram à casa dos pais dela, Colin respirou fundo, como se estivesse se preparando para algo maior do que uma simples ceia.
— Está tudo bem? — ela perguntou, percebendo o nervosismo dele.
Ele olhou para ela, os olhos com uma expressão que misturava ansiedade e... esperança.
— Sim. Acho que sim.
Ela abriu um sorriso encorajador.
— É só uma ceia, Colin. Além disso, eles vão amar seu suéter.
E ele riu, o som leve, mas verdadeiro. Pela primeira vez em muito tempo, talvez, ele sentiu que a noite prometia algo mais do que ele havia imaginado.
A casa dos pais dela estava como sempre: um caos acolhedor. Luzes coloridas piscavam na varanda, e o cheiro da ceia invadia cada canto, trazendo a sensação inconfundível de Natal. Assim que ela e Colin entraram, carregando presentes, foram recebidos pelo sobrinho, que correu em direção à tia, segurando a barra do suéter com a estampa de gato.
— Você trouxe o namorado, tia! — gritou ele, com a espontaneidade implacável das crianças.
Ela arregalou os olhos e corou imediatamente, rindo para disfarçar.
— Que namorado, menino? Esse é o Colin, meu vizinho!
O menino, com a clareza que só as crianças possuem, insistiu.
— Vizinho nada, ele tá sempre na sua casa! — E apontou, triunfante. — Vocês já namoram, só não contam pra ninguém!
Era impossível ignorar a verdade desconcertante que escapava de uma boca tão pequena, mas cheia de certezas. Crianças não têm filtros nem as máscaras dos adultos; vê além das palavras, vê direto a alma. E havia verdade ali, mesmo que ela mesma hesitasse em admiti-la. Colin Firth, com toda a sua compostura e seu jeito reservado, tinha suas pequenas estratégias. Sempre aparecia com desculpas frágeis: um pedido de açúcar, uma correspondência “entregue por engano” — que, no fundo, era apenas uma desculpa para vê-la. E, claro, não podemos esquecer, não é, leitor? Todos as vezes que levava um livro ou um cartão postal, um presente simples, situação mencionada anteriormente.
E essa criança notava. É claro que notava. Estava lá, estudando idiomas com a tia, observando as cenas que passavam despercebidas para os outros. Para o garoto, tudo fazia sentido. Colin não era apenas um vizinho. Mas o que mais a desconcertou não foi a acusação do menino — foi a reação de Colin.
Ele não se defendeu. Não riu alto, não corrigiu. Apenas sorriu, de maneira breve e hesitante, lançando um olhar para ela. Era um olhar que não sabia negar, mas tampouco sabia confirmar. Parecia carregado de uma incerteza que não incomodava — pelo contrário, aquecia.
Ela engasgou na risada, desviando os olhos para escapar daquele momento, mas o rubor em seu rosto a entregava. Colin, por sua vez, parecia... à vontade. Estranhamente confortável, como se aquela confusão familiar fosse exatamente onde ele precisava estar. Como se ali, naquela casa tão barulhenta e caótica, ele encontrasse um tipo de paz que há tempos não conhecia. Quando todos se sentaram à mesa, o clima era tão festivo quanto o cenário prometia. Conversas cruzavam de um lado a outro, risadas vinham de todos os cantos, e o sobrinho seguia colado em Colin, mostrando-lhe brinquedos e contando histórias que ele escutava com paciência.
Colin olhava ao redor com uma expressão que ela nunca tinha visto nele. Seus olhos, normalmente reservados, pareciam absorver tudo com um certo brilho melancólico. Ela sabia que ele tinha perdido a esposa há anos, mas não imaginava que o vazio fosse tão grande — e que uma ceia, tão simples para ela, pudesse preenchê-lo tanto.
Durante uma pausa nas conversas, ele se inclinou discretamente para ela.
— Sua família... é incrível — disse, a voz quase um sussurro.
Ela sorriu, surpresa pelo tom sincero.
— Eles são... bagunçados, mas no fundo têm o coração no lugar.
Ele riu baixinho, assentindo.
— Não me sinto assim em um Natal desde que era muito jovem.
Ela percebeu que ele olhava para a cena como alguém que observa algo precioso, quase intocável. O sobrinho gargalhava com o pai dela, enquanto a mãe dela servia mais comida, e a irmã contava uma de suas histórias exageradas. Colin, pela primeira vez em muito tempo, parecia parte de algo maior que ele mesmo.
Quando a noite já virava madrugada, a protagonista ajudava a levar pratos vazios para a cozinha, quando ela percebeu Colin ao seu lado, recolhendo talheres. Eles estavam sozinhos por um breve momento.
— Obrigado por me convidar — ele disse, de repente.
Ela olhou para ele, surpresa pela gravidade no tom.
— Não precisa me agradecer. Foi só um convite.
Ele balançou a cabeça, um sorriso melancólico no rosto.
— Não, não foi só isso. Você me deu mais do que imagina.
Ela ficou sem palavras, sentindo algo indefinível entre eles crescer no espaço apertado da cozinha. Então, antes que pudesse responder, o sobrinho apareceu correndo.
— Vocês dois sumiram! — exclamou, puxando os dois de volta para a sala.
E enquanto voltavam para a mesa, Colin olhou para ela novamente. Dessa vez, o olhar foi claro: ele estava se permitindo sentir. E ela, sem querer admitir, estava também. Afinal, o que Colin a convidava a sentir, não era algo simplório ou físico…
A volta para o prédio foi tranquila, quase silenciosa, mas não vazia. Era um silêncio preenchido por reflexões, por aquilo que cada um sabia, mas ainda não havia dito. O caminho de carro foi pontuado por olhares rápidos e palavras trocadas de maneira despretensiosa, mas carregadas de significados que ambos entendiam. Ela pensava na noite, no modo como Colin se encaixava em sua família com uma facilidade inesperada. Lembrou-se da leveza que sentia ao vê-lo interagir com seu sobrinho, rir das histórias de sua irmã e agradecer à sua mãe pela comida. Pela primeira vez em muito tempo, sentiu que talvez fosse possível construir algo verdadeiro com alguém, sem precisar apagar partes de si mesma para caber no molde do outro.
Colin, por sua vez, estava igualmente absorto em pensamentos. O calor daquela ceia, o riso sincero, a sensação de pertencimento... ele não sentia nada disso havia anos. Mais do que isso, percebeu algo surpreendente: ao lado dela, ele não precisava ser outra pessoa.
Afinal, durante seu casamento, carregara o peso de expectativas alheias. Sua esposa e os sogros moldaram quem ele deveria ser, enquanto ele sufocava sua própria essência. Então, leitor, é curioso as linhas tortas que Deus escreve, pois no dia do acidente de carro, Colin descobrira que ela mantinha um caso com um ex-colega de faculdade. Já haviam discutido os termos do divórcio, e ele tinha pedido os papéis. Contudo, jamais imaginara que, após a primeira conversa com o juiz e os advogados, ela perderia o controle do carro e colidiria com um caminhão enorme.
Triste, né? Mas retomando o agora, nossos protagonistas chegaram ao prédio, as portas do elevador se fecharam atrás deles. O espaço pequeno, habitado por silêncios, trouxe uma tensão diferente da que sentiam antes. Ficaram lado a lado, sem dizer uma palavra, mas cientes da presença um do outro de forma quase palpável.
Ela virou o rosto em sua direção, apenas para encontrar seus olhos já fixos nela. O olhar de Colin tinha algo novo: um misto de vulnerabilidade e determinação, como se estivesse ponderando se deveria arriscar.
— Foi uma boa noite — ela disse, tentando aliviar o peso do momento, mas sua voz saiu suave, quase um sussurro.
— Foi mais que isso — ele respondeu, direto, mas sem pressa.
O silêncio seguinte foi diferente. Carregado, mas doce. Ela sabia o que estava prestes a acontecer, e sua mente lutava contra o impulso de racionalizar, de recuar, mas dessa vez, seu coração venceu.
Ele deu um passo à frente, e ela fez o mesmo. Quando seus rostos estavam a poucos centímetros de distância, ele parou, esperando por qualquer sinal dela. E então, ela fechou os olhos e aproximou-se, selando aquele instante em um beijo. Um beijo que dizia mais do que palavras poderiam.
Foi um momento curto, mas cheio de significado. Quando se afastaram, ele a olhou, como se buscasse alguma confirmação. Ela sorriu, o tipo de sorriso que desmontava barreiras.
Quando o elevador chegou ao andar deles, ele a acompanhou até a porta. Pararam ali, mais uma vez hesitantes, mas dessa vez com a certeza de que não era preciso pressa.
— Quer entrar? — ela perguntou, a voz firme, mas com um toque de nervosismo.
Ele não respondeu com palavras, apenas assentiu, entrando com ela.
A protagonista sentou-se calmamente na poltrona, enquanto Colin Firth, meio desajeitado, parecia não saber onde ficar. Embora já conhecesse bem o apartamento, dessa vez era diferente; ele estava ultrapassando uma linha que, em segredo, já imaginara cruzar inúmeras vezes.
Percebendo sua hesitação, ela riu suavemente e disse:
— Sente-se onde quiser, Colin.
Ele respondeu com um sorriso discreto, relaxando um pouco, e escolheu o lugar no sofá mais próximo da poltrona onde ela estava.
O silêncio entre eles não era vazio, mas denso. Ela cruzava as pernas na poltrona, tentando parecer casual, mas o peso do olhar dele tornava cada gesto calculado. Ele, por sua vez, passava os dedos pelas coxas do jeans, como se o tecido pudesse organizar os pensamentos que insistiam em fugir.
— Você gosta do seu trabalho? — perguntou ela, de repente, surpresa com a própria pergunta.
Ele ergueu o rosto, como se aquela fosse a última coisa que esperava ouvir.
— Gosto — respondeu após uma pausa. — Mas não é uma questão de gostar, é de fazer sentido.
Ela sorriu, inclinando a cabeça para o lado.
— E você sente que faz sentido?
Colin riu, mas era um riso amargo, mais para si do que para ela.
— Faz tanto sentido quanto esta conversa.
A resposta a fez rir também. Mas o riso morreu rápido, tragado pelo silêncio que voltou a crescer entre eles. Então, ele desviou o olhar para as estantes de livros que preenchiam a sala, e antes que ela pudesse evitar, perguntou:
— Você já leu algum dos livros que te dei?
O rosto dela corou. Era um toque de desconforto e algo mais, uma vulnerabilidade que ela não gostava de admitir.
— Li. Alguns, pelo menos.
Ele não respondeu, mas sorriu. Não era um sorriso grande, apenas um movimento no canto da boca, quase imperceptível, mas que dizia mais do que ele parecia disposto a colocar em palavras.
E ali, entre livros não lidos, perguntas que não esperavam respostas e olhares que começavam a decifrar aquilo que sempre foi óbvio, os dois perceberam que, de algum modo, estavam mudando o espaço ao redor. Não era o sofá, a poltrona ou o apartamento. Era o que acontecia entre eles, aquilo que não tinha nome, mas que insistia em existir.
Por um momento, Colin Firth deixou-se levar pela lembrança do beijo que haviam trocado no elevador,a uns minutos atrás. Era como se aquele instante tivesse se alojado em algum lugar profundo, insistindo em ser refeito. Ele se levantou, hesitante, mas determinado, e se aproximou até ela.
Sem dizer nada, inclinou-se devagar, seus olhos buscando os dela, como se pedisse permissão silenciosa. Quando seus lábios finalmente se encontraram, foi como se o tempo tivesse desacelerado. O beijo era lento, quase uma dança silenciosa, como se ele estivesse tentando equalizar a essência dela à sua própria.Ela, surpresa e entregue, deixou os dedos deslizarem pelos cabelos ondulados dele. A textura macia sob seus dedos parecia uma extensão da delicadeza do momento. Não havia pressa, apenas uma conexão rara, tão sutil quanto intensa, que preenchia o espaço entre eles com algo maior do que palavras.
Quando o beijo se desfez, nenhum dos dois se afastou completamente. Ficaram ali, próximos, sentindo a respiração um do outro, como se o mundo inteiro tivesse se reduzido àquele instante.
Ela se levantou com calma, sem pressa de romper o delicado laço que ainda existia entre seus corpos. Sua respiração estava tão próxima à dele que ela quase podia sentir o calor de sua pele, o ritmo de sua vida. O espaço entre eles era pequeno demais para tudo o que não haviam dito, para tudo o que ainda restava por descobrir. Com a mão leve, ela segurou a dele, como se fosse a coisa mais natural do mundo, e o guiou suavemente até o quarto. O toque de seus dedos parecia traçar um caminho silencioso, como se o simples gesto carregasse uma intenção velada, uma promessa ainda não verbalizada.
Ao atravessar o espaço familiar, o quarto parecia transformado, mais distante da realidade do que de costume, mais íntimo, como se ali o mundo exterior fosse apenas um eco distante. O som das suas pegadas na madeira velha era o único que preenchia o ambiente, um som suave, quase como uma música esquecida.
Ela fechou a porta atrás dele, o som do trinco ecoando suavemente, e por um instante, o quarto pareceu uma cápsula isolada, onde nada mais existia além dos dois. Colin a observava, tentando decifrar suas intenções, os olhos dele, agora mais intensos, a examinando com uma curiosidade silenciosa.
Com uma calma serena, ela se aproximou dele, os passos lentos e certos, como se cada movimento fosse uma escolha pensada. Olhou-o por um momento antes de perguntar, a voz suave, quase provocativa:
— O seu quarto é muito diferente do meu?
Ele a observou, um sorriso sutil nos lábios, e respondeu com uma sinceridade que ela não esperava:
— Um pouco… mas é a sua presença que faz essa diferença.
Ela riu baixinho, como se tivesse encontrado algo inesperado nele, e com um gesto de cumplicidade, empurrou levemente o ombro dele, indicando que ele se sentasse na cama. Colin se posicionou, sem hesitar, encarando o rosto dela, os olhos traçando o contorno de seus cabelos que caiam suavemente sobre as bochechas.
O espaço entre eles se fechou novamente, e ele a observou como se estivesse lendo um poema incompleto. Sem palavras, seus corpos se inclinaram, e os lábios se encontraram novamente, desta vez com um desejo mais profundo, mais urgente. O beijo foi mais do que desejo; foi um carinho carregado de significados não ditos. As línguas se entrelaçaram como se o silêncio entre eles fosse um pacto, algo querido e compartilhado, onde a comunicação se fazia sem palavras. Ao separarem os rostos, ela tira sua blusa, revelando um sutiã bege com o fecho entre os dois seios, Colin a observa com ternura e tira o sutiã dela com delicadeza. Onde se encontrava o fecho, ele presenteia com um doce beijo, rápido, mas extremamente amável, e em seguida abraça a cintura dela,procurando no corpo dela algum tipo de refúgio.
E ela, por sua vez, acariciava os cabelos dele, devolvendo o afeto, e encontrando nele o que procurava por tanto tempo. Uma conexão simples e firme, uma certeza estranha, mas era certeza. Com isso, suas mãos deslizam sobre o suéter dele, até encontrar a barra final e puxar, desnudando ele. E, agora, os nossos protagonistas estão com o peito exposto, o seio aberto. Ele a chama de linda, realmente, na visão dele, ela era mais do que uma mulher com quem compartilhava aquele momento. Ela era uma revelação, algo que ele precisava decifrar, entender e guardar consigo. Não era apenas sua beleza física, mas a maneira como ela se entregava, como se fizesse com que o próprio mundo ao redor desaparecesse, deixando apenas os dois ali. Ela o olhou, um pouco surpresa, mas também tocada pela sinceridade nas palavras dele. Seus olhos, profundos e sinceros, refletiam algo que ela não podia negar: uma conexão mais forte do que ambos imaginavam ser possível.
Ela, com um movimento suave, retirou a calça apertada, deixando suas curvas ainda mais evidentes sob a luz suave do quarto. O gesto, aparentemente simples, parecia carregar uma intenção silenciosa, uma rendição ao que estava acontecendo ali, sem pressa, sem palavras. Simultaneamente, Colin fez o mesmo, retirando seus sapatos,depois as calças; sentia uma leve tensão desaparecer à medida que o espaço entre eles se tornava mais estreito, mais íntimo. O ambiente parecia se aquecer com cada gesto, com cada toque, e a conexão entre eles se tornava algo palpável, algo que transcendia os corpos e chegava ao coração.
Os olhares se encontraram novamente, mais intensos agora, sem palavras, apenas o entendimento silencioso de que nada mais precisava ser dito. A vulnerabilidade de ambos estava ali, exposta, mas não como uma fraqueza. Era uma troca, uma revelação que ia além do físico, uma entrega que se manifestava em cada toque, em cada respiração compartilhada. Ela se aproxima do corpo de Colin, e o beija simples e ditando o que ele deveria fazer, por isso ele a puxa, colocando ela de frente para ele, com os joelhos apoiados no colchão. A calcinha dela, encontrava-se com a cueca dele. E toda aquela situação íntima, fazia o pênis dele crescer, e também, ela não poupava, movimentava seu quadril proporcionando maior atrito, e desejo nele. Colin Firth a afastou delicadamente, seus movimentos hesitantes, como se temesse ultrapassar algum limite invisível. Seus olhos, sempre tão serenos, carregavam agora uma intensidade contida. Ele a ergueu com cuidado, apoiando-a contra o peito por um instante, e a conduziu até o colchão.Deitou-a com suavidade, atirou os travesseiros para o chão, como se aquele gesto simples a garantisse só para si. Colin permaneceu por um momento em silêncio, observando-a com uma expressão que oscilava entre a ternura e a inquietação da luxúria, como se estivesse ponderando algo que não ousava colocar em palavras. E, percebendo a timidez de Colin, retirou sua calcinha, e separou suas pernas como um convite para Firth. Ele segurava os joelhos dela com cuidado, como quem segura um segredo. Apalpa as coxas, a pele, tão simples em sua aparência, mas de uma promessa que ele não sabia explicar. A timidez de seus dedos ao buscar a vagina era quase um pedido de desculpas: um pedido silencioso para não machucar demais, para não ultrapassar o limite sutil entre o gesto e a violência.
Quando o dedo indicador penetrou a superfície, ele sentiu o primeiro líquido cítrico invadir o ar. Uma pequena explosão de anseio que fez o peito vibrar com uma estranha alegria, tão passageira quanto um raio de sol entre nuvens. A nossa protagonista cedia em pedaços irregulares, como se entregasse seu interior a contragosto. Encostando sua boca na vagina dela, ele explorava devagar, quase como quem adia um destino. Sob a pele sensível, os lábios brilhavam translúcidos, como se guardassem pequenos sóis. Ele hesitou. Sempre hesitava. E, então, mordeu. A acidez e o doce vieram juntos, na boca dele, num contraste que o surpreendeu, como se o universo quisesse lhe ensinar que nada é só uma coisa. Apertou os lábios para conter o suco, mas um fio escorreu pela boca, rápido demais para seus reflexos tímidos. Sentiu-se confortável — sentiu-se amando alguém.
Enquanto sugava, sentiu algo mais. Não era apenas o gosto, mas uma emoção vaga, talvez de um querer esquecido ou de um momento em que o mundo parecia mais simples. Aquela jovem não era apenas uma vizinha. Era um fim. Com o quê, ele não sabia dizer. Ela acabava com a solidão dele, certeza.
Por um breve momento, olhou para os líquidos na palma da mão, os lábios internos dela latejavam tanto que ele não se conteve, deslizou seus dedos de um em um. Havia algo tão humilde naquele ato, algo tão despretensioso, que ele quase sorriu. Quase. Porque a doçura daquela mulher ainda estava na sua boca, mas, por dentro, o gosto era de eternidade. Então, Ela se levantou com uma gentileza quase calculada, o movimento tão suave que parecia desenhado para o momento. Ficou de frente para dele, com os cabelos caindo levemente sobre os ombros, enquanto o encarava. Colin a observava com atenção, seus olhos fixos nos dela, como se tentasse decifrar o que vinha a seguir. Havia algo no jeito que ela o olhava, uma mistura de determinação e ternura, como se aquele momento fosse a convergência de tudo o que não haviam dito antes.
Ele se sentou de frente para ela , mas cada músculo parecia em alerta, como se o simples olhar dela o puxasse para fora de si. Não era apenas desejo; era algo mais profundo, um reconhecimento de que estavam ambos desarmados, expostos não apenas no corpo, mas na essência.Ela não disse nada, mas o silêncio entre eles era mais eloquente do que qualquer palavra. Ele sabia que aquele instante, aquele olhar, era um convite — mas também um lembrete de que estavam entrando em território onde nada seria superficial.
Ela olhou para a cueca dele como quem encara o desconhecido. Azul escura, uma cor quase tímida, mas envolta numa aura silenciosa de mistério. Então, com as mãos hesitantes, e o gesto de retirá-la não era apenas um movimento — era uma revelação, uma descoberta que lhe cabia desvendar. O tecido meio molhado, descia fácil, quase dócil, e ela sentiu uma estranha intimidade naquele ato, como se o pênis lhe confiasse sua essência.
O aroma chegou antes do gosto, era morno, preenchendo o ar entre um instante e o próximo. Ela hesitou por um momento, como se o universo inteiro observasse aquele primeiro contato. E então, ao primeiro contato com sua boca: era duro, firme, e imediatamente certo. A textura invadiu sua língua, algo entre o sólido e o efêmero, derretendo-se num amargo que era mais despudor do que sabor.
Mas não era apenas sobre chupar um pênis. Era o sentir. Era a entrega. Um sexo oral não era só sexo oral; era uma comunhão. E naquele instante, enquanto absorvia, sentiu-se atravessada por uma pergunta que não sabia formular. A simplicidade do momento a desnorteava: como algo tão banal podia ser tão imenso? A cada sêmen que deslizava para sua garganta, parecia mais próxima de alguma coisa — dela mesma, talvez.
Ao terminar, Colin ejaculou tudo o que tinha. Um lembrete de que tudo, mesmo o prazer mais simples, se consome. Ela olhou para os próprios dedos, ainda impregnados de um leve aroma, e soube que nunca mais seria a mesma. Sexo também nutri o corpo e o espírito. Era também, de alguma forma, viver.
E aqui, meu caro leitor, permito-me uma conclusão para que contemplemos juntos o que se desenha diante de nossos olhos: um instante raro, não espetacular, mas único em sua simplicidade. Esta protagonista não é feita de paixões arrebatadoras ou dramas intensos; ela foi moldada para nos lembrar de algo mais próximo, mais possível, mais humano.
O que se abre ali, entre eles, não é um fogo incontrolável, mas uma chama que aquece com constância. Não é uma promessa de finais grandiosos, mas sim o começo de uma construção. Tijolo por tijolo, palavra por palavra, gesto por gesto. Um vínculo nascido do respeito mútuo, da autenticidade, e de uma conexão que ambos, por tanto tempo, acreditaram que não existia mais.
Porque o amor, quando é verdadeiro, raramente chega com estrondos. Ele aparece nas brechas, nas luzes que se acendem uma a uma, iluminando o caminho de forma discreta, mas suficiente. E naquela noite de Natal, entre risos, silêncios e olhares compartilhados, eles encontraram um início. Um pequeno começo, mas cheio de promessas que não precisavam ser ditas para serem sentidas.
#literatura#poema#autorais#poesia#mão de defunto#paixão#amor#poetry#fanfic de natal 2024#natal com mão de defunto 2024#fanfic com colin firth
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Alien Stage Teoria
Parte 1 (Você está aqui)
Parte 2
Parte 3
Tenho uma teoria que Ivan tentou fugir com Till, mas Till desistiu disso, pois não queria abandonar a Mizi na instalação.
Essa cena aparece no Round 3, o Ivan estava preso, imagino que ou todas as crianças ficavam presas a noite ou Till estava preso por tentar lutar contra um alien (a cena aparece um pouco antes na música).
Se for a 1ª opção, pode ser que Ivan, ou descobriu uma maneira de se soltar, ou por ele ser o melhor da turma, tivesse privilégios como não dormir preso.
E a cena anterior onde Till luta contra um alien para salvar Mizi tenha sido mostrada apenas para indicar quando Ivan se apaixonou por Till.
Se for a 2ª opção, Till foi preso por lutar contra um superior como punição e Ivan foi soltá-lo.
Penso que Till achou divertido fugir inicialmente, não ter que estar mais naquele lugar, mas...
Se Till realmente fosse embora com Ivan, ele estaria deixando alguém para trás.
Alguém que ele se importava muito...
Till parece exitar em sua decisão por um momento, afinal era de sua liberdade que ele estava abrindo mão.
Na segunda imagem até parece que ele estava decepcionado consigo mesmo por ter pensado em escolher abandonar Mizi a própria sorte, por um desejo "egoísta".
Embora escolher sua liberdade não fosse algo egoísta, Till era apenas uma criança. E isso é uma escolha extremamente difícil para ser feita por uma criança.
No final, Till decidiu não fugir para não deixar Mizi sozinha.
E Ivan escolheu ficar na instalação por Till.
°•°•°•°•°•°
Ah, mas por que os 3 não fugiram juntos então?O sonho de Mizi era cantar junto de Sua e juntas empatarem, e fugir da instalação impediria que esse sonho virasse realidade.
Cheguei a pensar que Ivan provoca e bate com frequência em Till por ter escolhido Mizi ao invés de fugir.
Isso seria a maneira de Ivan dizer a Till que ainda daria tempo de voltar atrás e fugirem.
E conforme os dois crescem, Ivan continua a pressioná-lo sobre fugir.
Mas sem usar palavras, pois poderiam ser punidos caso os aliens soubessem desse plano.
E sem usar palavras, Till continua recusando a deixar Mizi.
Mas não importa quanto tempo passe...
Ivan nunca perde o costume de tirar as algemas de Till, para que ele escape.
E quando Ivan tem que escolher entre a si próprio e a liberdade de Till no Round 6. Ele tira a última corrente que o prende, morrendo no processo.
E Till não sabe onde Mizi está e a última pessoa que ele podia confiar naquele também se foi.
#alien#alien stage#alnst#alnst till#alnst ivan#alien stage till#ivantill#mizi#vivinos#alien stage theory#alien stage ivan#till#alienstage#Alnstg Ivantill
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What if someday we wake up to find that Noel is involved in a scandal on the level of Dave Grohl's? he’s not married anymore and is smarter and , but I still think about it.
Meu amigo... sente-se em uma cadeira, vamos conversar, e vai ser uma conversa longa... 😂
Desde que eu vim ao Tumblr depois do fechamento do Twitter no Brasil, chegou a mim alguns boatos sobre Noel ter sido infiel em seus relacionamentos! (aliás, melhor decisão de todas vir pro tumblr, amo esse lugar!)
Um desses boatos foi um dos meus primeiros posts aqui, de um podcast brasileiro chamado Barbacast. Nesse podcast, um homem afirma ter fotos e vídeos do Noel beijando uma prostituta no Rio de Janeiro em 2012, menos de um ano depois de Noel ter se casado com a Sara! No Tiktok desse podcast, ele reafirmou a história para todos os que duvidam, e uma moça nos comentários também confirmou a história dele. Esses dias, depois de muitos duvidarem de sua história, o Barbacast finalmente postou uma das fotos de Noel beijando outra mulher! (clique aqui para ver o vídeo direto da página dele no Tiktok, ou veja a minha publicação anterior!).
No Instagram, vi um comentário de um outro homem que disse ter trabalhado com o stage manager do NGHFB no Brasil, e ele disse que sabe de histórias mais "pesadas" do Noel do que essa história com a prostituta! Mas ele não contou quais são essas histórias...
Também vi relatos e tive conversas com fãs que endossam esses boatos, não apenas no Brasil mas em outros países... Porque nunca soubemos disso antes ou porque essas histórias nunca vieram a público? Pelo que notei, há um padrão: Noel supostamente se envolve com groupies da América Latina, Ásia e Europa (fora do Reino Unido). Noel supostamente teve o cuidado e a esperteza de não se envolver com groupies do Reino Unido e dos Estado Unidos e de países falantes da língua inglesa! Esses supostos casos não vieram a público provavelmente: 1-por não serem de países falantes de língua inglesa, 2-o acesso a essas mulheres é mais difícil, 3-suas histórias são mais descredibilizadas, 4-elas tem medo de sofrerem um processo jurídico internacional pelo Noel, 5-além de toda a exposição na mídia internacional, 6-e também tem muitos fãs que querem guardar essas histórias pra si... Não me surpreende que a maior parte do fandom aqui do Tumblr que defende as teorias do Noel ser bi/gay e o gcest sejam de fãs do Reino Unido e dos Estados Unidos, eles não tem muitas histórias próprias sobre isso e não pesquisam nos fandoms de outros países!
Mas como disse, a maioria são BOATOS, alguns surgidos muito recentemente e ainda muito pouco fundamentados... o tempo vai dizer se e quais são verdadeiros ou falsos!
Mas ainda que sejam todos boatos falsos, eu não botaria minha mão no fogo pela honra de Noel Gallagher! Noel é uma celebridade mundialmente conhecida, é milionário, e é um homem criado em uma família tradicional conservadora e muito machista do norte da Inglaterra, e por mais que esse lado machista do Noel tenha diminuído na última década, ele ainda tem alguns traços de misoginia... o que quero dizer é que Noel tem as condições e conexões necessárias para ter casos extraconjugais em segredo e, como uma amiga me lembrou, há homens que não consideram sexo casual uma traição justamente por conta de suas criações machistas que os fizeram acreditar que, por serem homens, tem mais direitos e liberdades que suas mulheres, isso piora se esse homem for rico e influente! Infelizmente é um fato que a maioria dos homens são assim. Mas se Noel também é esse tipo de homem, isso é algo que não posso afirmar, mas também não posso descartar!
Como falei no começo, eu abri meu perfil aqui depois que o Twitter fechou no Brasil. Há 4 anos eu estava com o perfil Nonô Galego no Twitter, e nesse tempo nunca vi boatos do Noel ser infiel. Ou melhor, desde que virei fã do Oasis em 2006 eu não soube de histórias de infidelidade! Tudo que eu soube foi o envolvimento dele com poucas groupies em 1994 quando estava solteiro, e a história do bordel brasileiro eu soube em 2021, mas a versão que conhecia era de que ele estava bebendo com parte do staff lá, e foi educado com as prostitutas, mas não tinha tocado em nenhuma! Até essa informação do beijo eu só soube agora, quando migrei para o Tumblr 😅
Voltando para a sua pergunta anon, sobre o que fariamos se um dia vier a público um escândalo do Noel que nem foi com o Dave Grohl? Vou te contar o que eu fiz desde quando eu soube desses boatos sobre o Noel nessas últimas duas semanas: eu comprei a edição deluxe do Council Skies e comprei uma blusa do Oasis com a cara do Noel e do Liam estampada nela! Eu fiquei bem surpresa sim, talvez um pouco desapontada, mas definitivamente nada mudou sobre meu amor pelo Noel e pelo Oasis! Sabe porquê? Eles são apenas músicos pra mim no fim das contas...
Por mais que eu saiba certas histórias do Noel que a maioria das pessoas não sabe, o Noel nunca vai saber nada sobre mim, nem meu nome ou minha aparência, pois ele não é nada meu e a chance de eu me tornar alguém importante pra ele é a mesma chance que eu tenho de entrar em um ônibus espacial e ir até a lua!
Na melhor das hipóteses, no mais favorável dos cenários e no mais provável dos universos concebíveis, o máximo do máximo que eu conseguiria ter com Noel seria menos de uma hora a sós com ele bêbado no ônibus da turnê, o que me tornaria em mais um boato de um fandom local do Oasis e uma história pra ele contar por poucos dias para os amigos mais próximos até que sua memória me embaralhe com tantas outras histórias...
Ele não é meu e nem será, e nem me prometeu fidelidade, então porque deveria me importar com suas supostas infidelidades? Isso vale para todos os artistas! A única coisa que artista nos dão (dar não, vendem!) são sua arte, e por mais que suas artes sejam incríveis e até nos salvem em momentos ruins de nossas vidas, é somente isso que eles podem oferecer.
As únicas pessoas que poderiam se indignar com essas supostas infidelidades de artistas são suas esposas, no máximo seus filhos e família! Nós fãs não podemos e nem devemos fazer nada, mesmo que suas atitudes possam nos decepcionar, esse não é o combinado entre fãs e artistas! Suas vidas não nos pertencem e temos que aceitar isso, se quisermos continuar a consumir a sua arte!
Nós estamos aqui fofocando sobre suas vidas, mas é o máximo que podemos fazer, e só fazemos porque somos curiosos mesmo 😅 mas não condeno isso, acho bom sabermos exatamente quem são as pessoas de quem somos fãs... apesar desses boatos, Noel ainda me parece ser uma boa pessoa (além de ainda ser um músico incrível), a balança ainda pesa favorável pra ele, então continuarei aqui por ele!
Não podemos esquecer que não temos controle sobre as vidas dos artistas, e nem influência. Noel já demonstrou muitas vezes que não se importa com a opinião dos outros, muito menos na internet. Então porque devemos nos desgastar por uma hipotética (ou mesmo real) traição de uma celebridade?
Se um dia forem publicadas histórias de infidelidade sobe Noel, mesmo que se tenha polêmica, com o tempo será esquecido. Jay-Z traiu Beyoncé, e hoje ninguém mais fala disso. Piqué traiu a Shakira, e isso já foi superado pela mídia. Dave Grohl traiu a esposa e teve uma filha fora do casamento, isso também será superado em poucas semanas, até porque aconteceu a mesma coisa com o Liam DUAS VEZES, lembra? E o Liam ainda fez pior: Traiu a Patsy com uma semana de casados, ofereceu dinheiro pra Lisa Moorish abortar, mentiu pra Patsy sobre ser o pai da Molly e só admitiu depois que a Lisa o processou por pensão alimentícia, ficou 18 anos sem contato com a Molly... e em 2013 ele deixou sair na imprensa primeiro sobre a filha fora do casamento, Nicole só soube horas antes das primeiras publicações dos tabloides, apareceu com a Debbie no mesmo dia que estourou essa história, travou uma batalha pública nos tribunais com a Liza Ghorbani e ele nunca conheceu a Gemma... você vê o Liam sendo cancelado atualmente por esses fatos? Acho que não 🤷
Se acordarmos amanhã e descobrimos que Noel acabou de ter uma filha, não vai dar em nada, ele já está oficialmente separado desde janeiro de 2023. E se descobrimos de forma oficial e não por boatos que ele foi infiel à Meg e a Sara, também não vai dar em nada, pois esses casamentos já acabaram e Noel pode usufruir da licença poética de ser um rockstar e ser um homem... As pessoas vão falar, mas vão esquecer... e vida que segue. O que sempre fica (e importa) é a música.
O próprio Noel disse para nós não colocarmos nossas vidas nas mãos de uma banda de rock and roll... acho um bom conselho.
(e desculpe pela resposta muito longa, quis deixar o texto bem completo para ajudar na tradução!)
#oasis#noel gallagher#rock#dave grohl#noel gallagher unfaithful#groupies#oasis fandom#ask nonô 2024#ask anon 2024#tumblr#twitter#tiktok
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Por muito tempo eu ficava me perguntando porque a falta de consideração de algumas pessoas me incomodava tanto, foram inúmeras teorias criadas e analisadas para assim, chegar em uma conclusão. Toda essa falta de respeito e empatia dizia muito sobre o outro e nada sobre mim.
Foi diante desse cenário que eu entendi, que não adianta você mover céus e terras por alguém, fazer coisas que muitas das vezes não estão ao seu alcance, afim de deixar pessoas em sua vida. Foi diante dessa problemática que aprendi, jamais deverei deixar qualquer pessoa ter acesso ao que sou, ao que eu sinto.
Portanto, foi a partir disso, que despertou em me, a decisão de cuidar daquilo que há mais precioso que existe aqui dentro, meu coração! Pois, foi devido a sua bondade e a sua disponibilidade que muitas pessoas se aproximaram de me, ficaram e usufruíram daquilo que há de bom, sua generosidade, sua disponibilidade.
Cuide de você e jamais permita que pessoas más intencionadas tenham acesso a você.
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Descobri recentemente sobre o RDJ ser o Doutor Destino no novo filme, então ficarei perguntando sobre os dois kkkk. Então, pergunta para autora. O que vc achpu desta decisão?
Pode perguntar a vontade asusahuashuas passei os últimos dias lendo muito sobre isso + sobre o Doutor Destino, e isso me fez perceber que eu nunca falei muito sobre ele aqui então... é 👀
Sobre o mais recente casting... olha, vou ser sincera e dizer que é uma decisão que grita desespero por parte da Marvel kkkkkk Simplesmente não tinha como elss deixarem mais claro que eles estão pra lá de sem ideias e desesperados pra salvar o que resotou do mcu.
Não tenho nada contra o Robert, gosto bastante dele, mas gosto dele como Tony Stark. O Tony que conhecemos. Por mais que ainda não seja oficial, é quase certo que essa versão do Doom vai ser uma variante do Tony. Isso me agrada? Não muito. Eu queria muito ver o Doutor Destino real, Victor Von Doom, e não mais uma variante, ainda por cima de um herói que eu gosto muito.
Mas sei lá. Pelas teorias que andei vendo, pode ser que tenha salvação e que no final, isso não seja só fanservice desesperado pro povo se sentir nostálgico e as coisas voltarem a ser como eram. Pode ser que fique legal, se eles fizerem certo dessa vez. É aquilo, essa pode ser uma das melhores ideias da Marvel, ou a pior delas. Vou esperar pra ver. Já tive decepções demais pra ficar 100% otimista.
Isso tudo, é claro, considerando que estamos falando de uma variante do Tony. Ser for isso, então minha opinião é ok. Agora, se eles forem loucos o suficiente pra dizer que ele vai ser o Victor, e não uma variante do Tony... ai pode ter certeza de que eu vou odiar, porque ele é um personagem bom demais pra ser gasto desse jeito.
#marvel#vingadores#falei muito e não falei nada#mas em resumo#eu fiquei mais com um pé atrás do que feliz#não odiei 100% mas certamente não amei#então agora é esperar pra ver#se vai me surpreender ou só confirmar o que eu acho#cat responde
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QSMP Q!Cellbit x Reader/Leitor/Lector Neutro
Oi, oi, é a primeira vez que escrevo no Tumbrl normalmente eu sou mais a leitora anônima por aqui, porém com a chegada dos Brasileiros em QSMP e seus papeis dentro do server, eu me vejo na necessidade de contribuir com headcanons e outras coisas mais. Sou Brasileira então se você, pessoa de outra nacionalidade quiser ler algumas das histórias eu sugiro que baixe uma extensão Google Tradutor no seu navegador.
Vou escrever sobre o personagem Quackit também até porque ele é 1% pai do Richarlysson, então ele é 1% do Brasil.
Twitter da Artista - @Niiruh // https://twitter.com/Niiruh
Cellbit -
Linguagem de Amor -
A Linguagem de amor dele está mais para Atos de Serviços, basicamente ações, de maneira geral ele vai te considerar como uma pessoa com intelecto interessante e vai te querer por perto, seja para envolver em seus planos e teorias ou simplesmente para conhecer mais a fundo a sua pessoa.
Se o Richarlysson gostar de você, parabéns! Pontos ganhos com ele. Cellbit terá mais motivos para se aproximar, afinal ele não quer magoar o filho querido afastando ou desconfiando demais de qualquer estranho que venha aparecer, mas ele tem suas desconfianças ainda assim.
Você pode temer Cellbit por conta de seu passado como prisioneiro e os boatos que se tornam verdadeiros sobre ele ter matado um outro prisioneiro no qual tentava fugir junto de Pac e Mike, outros papais de Richarlysson, mas durante uma conversa que Cellbit teve com o seu filho, você vê ele mencionar que é necessário ser frio, sanguinário e incontrolável, manter as aparências importam mas que no fundo você ainda pode ser sentimental e possuir um coração mole, você foca em Richarlysson que pergunta “Tipo você Papai?” e Cellbit apenas concorda um pouco ruborizado e pede para que não falasse isso para ninguém.
Como ele fala “Eu te Amo” ou “Eu gosto de você” ?
Raramente você vai ouvi-lo dizer essas palavras, como sua linguagem de amor são Atos de Serviços, ele o fará de forma sutil e as vezes nem tão sutil assim, quando estiverem sozinhos claro, a principio se ele estiver caindo em uma paixão por você ele não admitirá a menos que você também dê brechas e insinuações que sente o mesmo, não que ele esteja com medo da rejeição ou com ciúmes, Cellbit reconhece seu valor e seus dons então isso nunca passaria por sua cabeça. A principio ele te mantem por perto pela a desculpa de que “Para derrotar seus possíveis inimigos, mantenham eles por perto” até Richarlysson sabe que isso é apenas uma fachada, que no fundo o seu papai tem um grande coração só não o demonstra facilmente.
Se você estiver em perigo, pode ter certeza que foi ele mesmo que te colocou nisso apenas para aparecer como o herói e salvar o dia, se Richarlysson estiver em perigo e você correr para salva-lo Cellbit institivamente se sentirá mais próximo de você e te recompensará elogiando sua tomada de decisão, ficando com uma certa divida.
Convide-o para uma partida de campo minado, Xadrez, espalhe enigmas e apenas espere um cara fixado em resolvê-los e impressionar a sua pessoa.
Como ele age quando estão em publico?
Cellbit não vai ser carinhoso se estiverem no inicio de um relacionamento, mas isso não significa que ele não te ame, ele apenas se precaver muito quando se trata de seus companheiros de paternidade e conhecidos/amigos, ele te vê como uma pessoa que possui informações sobre ele, os outros pais e o resto do servidor então ter você por perto o mantem informado, além de você ser uma fonte de conhecimento você também é a fonte de amor dele, e obviamente ele não vai aceitar compartilhar.
Se estiverem á algum tempo juntos ele não terá receio de demonstrar afeto quando estiverem próximos dos outros pais de Richarlysson e nem de seu filho, mas vai relutar ao tentar ter algum contato com você quando outras pessoas estiverem perto como Maximus, Badboyhalo, foolish e entre outros, especialmente Quackity pois o considera suspeito apesar de ter concedido 1% de paternidade. Você se tornaria a fraqueza de Cellbit, que estaria dividido em continuar em frente sacrificando você como consequência e deixar apenas acontecer e permanecer com o plano no entanto isso o deixaria amargurado lá no fundo de sua consciência.
Como ele age quando estão á sos?
Se tiverem um tempo de relacionamento considerável, ele não hesitara em demonstrar carinho e nem tocar você, seu beijo de inicio pode ser agressivo e meio incerto, ele não vai falar com a boca durante seus momentos de afeto ele vai falar com os olhos enquanto estiverem a sós. Ele sabe bem como te causar calafrios, calafrios bons claro. Ele pode pender para um lado agressivo se algo o incomodou no dia, mas numa parte do tempo ele pode ser brincalhão para tirar a tensão que pode existir, ele adora pressionar você na cama, seja segurando seus pulsos ou apenas pegando sua nuca para dar-lhe um beijo em seguido de outro, dessa vez mais calmo e que perdura.
Ele não vai te machucar, ao menos que seja isso que queira, ele pode ter algumas fantasias na qual ele é o passivo de vez em quando, ver você tomar as rédeas o faria enlouquecer e seria algo imprevisível, mas ele não vai lhe dizer isso tão facilmente, você vai ter que testar em algum momento.
Se alguém os interromper ele ficará indignado, ao menos que seja urgente como a vida de Richarlysson estando em perigo ele não deixará você por nada, nem mesmo enigmas vão faze-lo sair de onde quer que vocês estejam em 4 paredes, sabe? Linguagem de amor, ações, então ele o fará.
A força não é muito atrativo para esse homem, não dizendo que ele seja fraco, pelo o contrário, ele gosta de jogos mentais e se ele souber que isso possa ser uma fraqueza sua ele vai usufruir disso muito bem, seja deixando você na vontade de um momento a sós ou deixar você vagar numa de suas fantasias mentalmente, ele é ótimo nisso.
Ele pede desculpas? Com que frequência?
Se você for do tipo carinhoso e ele não atender seus pedidos logo de cara, ele claramente vai notar que você ficou magoado mas se ele estiver ocupado com suas teorias e o seu grupinho de detetives não o espere, ele não vai deixar seus afazeres facilmente, mas pode esperar um pequeno arranjo de flores entregue por ele mesmo, é a forma como ele fala “Me desculpe” e pode esperar que ele sempre vai notar sua tristeza, afinal emoções para ele são fáceis de decodificar. Pode ser bem frequente, afinal ele sempre se vê ocupado e ele sabe que querendo ou não ele é a causa de sua tristeza, então pode separar um espaço em sua casa para muitos vasos vazios para guardar as flores que ele coletar no caminho de volta pra casa.
Ciúmes, desconfiança, rancor quão vulnerável ele pode ser?
Cellbit não é uma pessoa que vai se deixar levar por qualquer sentimento obsoleto, então não vai fazer cenas de ciúmes em publico nem mesmo drama, ele é bem realista e ele não mede suas palavras quando presencia algo que o deixa na corda bamba.
Se você ousar fazer ciúmes á ele, como beijar/abraçar/dormir com qualquer outro companheiro de paternidade como Pac, Mike, Felps, Forever e principalmente Quackity, ele queimará em chamas silenciosas, e se você o ver quieto e parecer relaxado por fora, apenas corra ou planeje muito bem sua próxima ação, essa cena/momento ficará para sempre em sua cabeça e ele guardará certo rancor, pior ficará se for Quackty o causador desses momentos de traição, provavelmente Cellbit vai adorar explodir certas casas.
Se você for pego com outro sem ser alguém do grupo, prepare-se para um confronto, não diretamente, mas ele o cercará e fara do ser um prisioneiro numa camada mais abaixa do seu escritório de detetive. Ele é muito bom em causar danos psicológicos e ele o fará.
Ele mente, trai muito facilmente?
Cellbit mente muito bem, essa sua natureza infame é herança de seu passado como prisioneiro, seus planos ardilosos de como manipular os outros ao redor ainda permanece como cicatriz que não vai se curar, ele fixará em sua mente que se ele mentiu é pela a proteção de sua família, que os meios justificam o fim.
Mesmo com isso em mente ele não é traíra, não completamente. Ele mesmo lhe dirá que manter vínculos afetivos/amorosos requer esforço e que isso leva tempo, ele valoriza suas ações e não desperdiçaria seu esforço arranjando um/uma amante, afirmando que é uma pura perda de tempo precioso.
#QSMP#qsmp cellbit#QSMP Character x Reader#QSMP Personagem x Leitor(a)#QSMP Persona x Lector#qsmp brasil#qsmp brazil
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Filosofia e Comportamento Humano
Vou adotar uma linguagem informal e acessível neste texto para que qualquer um possa compreender da melhor maneira possível,até os mais leigos. O livro citado acima na imagem é um dos livros que estive estudando e indico a vocês.
Estudando sobre esses assuntos e presenciando muitas coisas relacionadas na prática eu aprendi muitas coisas,tive muitas experiências na teoria e na prática. Para mim,uma das lições mais valiosas foi aprender a identificar psicopatas e seus jogos manipuladores. Não foi algo simples ou rápido,mas,aos poucos, consegui compreender seus padrões,passos e estratégias.
Os psicopatas são mestres em camuflar sua verdadeira natureza. Parecem encantadores, altruístas e confiáveis,mas por trás da máscara há frieza e ausência de empatia. Eles sabem exatamente como manipular,explorando vulnerabilidades e usando as emoções alheias como ferramentas para alcançar seus objetivos.
A incoerência entre palavras e ações,a facilidade com que culpam os outros e nunca assumem responsabilidades,e,principalmente,o modo como buscam poder e controle sobre suas vítimas. Também percebi como são persistentes: se um plano não funciona,eles rapidamente criam outro,sempre visando se beneficiar às custas de quem está ao redor.
Os psicopatas exploram normas sociais e sistemas institucionais para camuflar seu comportamento e obter vantagens. Eles sabem como se apresentar como vítimas ou heróis, manipulando narrativas para evitar responsabilidade por seus atos. Essa estratégia é particularmente eficaz porque capitaliza a tendência humana de confiar em aparências e histórias emocionais. Essa estratégia é amplificada pelo que a psiquiatria chama de "encanto superficial",um traço que mascara sua verdadeira natureza.
Do ponto de vista psiquiátrico,esse comportamento predatório reflete o núcleo do transtorno: a instrumentalização das pessoas. A incapacidade de sentir culpa ou remorso permite que avancem em seus objetivos sem hesitação,mesmo quando causam danos significativos.
A parte mais complexa em tudo isso é que eles possuem a capacidade de mascarar a si diante de psicólogos e psiquiatras,principalmente quando o profissional não tem uma especialização específica na área. Por exemplo,no âmbito da psicologia jurídica um dos mais precários e falhos,onde a corrupção acontece eles conseguem camuflar a si perfeitamente,profissionais da saúde da rede pública em maioria falham na identificação e a rede pública ainda é extremamente precária em aspectos de saúde mental,a maioria dos profissionais não sabem nem o que estão fazendo e mais prejudicam do que ajudam.
Quando você passa a saber como funciona a mente,os jogos e às estratégias destes indivíduos fica mais fácil identificar um comportamento manipulador e estratégico da parte deles,principalmente a questão da linguagem corporal,todos eles possuem uma linguagem corporal específica e se você aprofundar seus estudos você irá aprender identificar isso,desde dos gestos ao olhar e sorriso,todos eles tem algo específico em comum e não,não são todos os psicopatas que são serial killers como você assiste em filmes.
É muito comum você encontrá-los em cargos de liderança,instituições religiosas,sistemas judiciários,política,policiais e militares,médicos,executivos,jornalistas.
Por que esses cargos?
Controle e Poder: Permitem manipular indivíduos ou sistemas.
Reconhecimento e Status: Oferecem validação externa e prestígio.
Tomada de Decisão Rápida: Muitos cargos exigem desapego emocional,algo natural para psicopatas.
Flexibilidade Moral: Ambientes onde as regras podem ser interpretadas de maneiras diferentes.
Algo importante a ser ressaltado é o fato de que independente do seu conhecimento sobre o assunto,isso não isenta você de ser uma vítima de alguns deles ou ser enganado por eles,como eu disse muitos deles passam desapercebidos por alguns profissionais,no âmbito jurídico não é novidade já que o sistema jurídico é formado por narcisistas e psicopatas em maioria.
Eu reparei algo neles,muito evidente mas não evidente para quem é leigo no assunto é o olhar deles,tecnicamente quase todos para não dizer todos possuem o mesmo olhar vazio e perverso,o modo como sorriem é igual em quase todos,obviamente que para quem não possuem um conhecimento sobre isso de forma mais profunda não vai perceber de início,inclusive pelo fato de que eles possuem lábia e astúcia,veja bem,o caso do Maníaco do Parque,embora,ele fosse extremamente feio em aspectos de aparência e sem influência de poder aquisitivo ele foi capaz de ludibriar um sistema e inúmeras vítimas,e ele não aparentava ser uma pessoa perigosa.
Eu estudo sobre essss assuntos há alguns anos,não comecei ontem e estudei vários casos e todos eles por mais diferente que sejam tem algo em comum,o olhar não mente e hoje em dia consigo identificar muitas intenções através do olhar das pessoas a diferença é que finjo que não sei de nada,mas através disso é possível identificar a estratégia deles em alguns casos,mas não duvide da capacidade deles,eles sempre tem um plano e uma carta na manga e é possível psicopatas terem traços narcisistas.
Essas questões ainda são muito complexas dentro da psiquiatria e psicologia,no caso da Suzane von Richthofen,sua mãe era psiquiatra e sua filha uma psicopata e ela não notou,a capacidade de camuflagem deles é quase perfeita,tanto que ela conseguiu se tornar uma "celebridade" e obter o apreço de muitos,independente da aparência deles ou sua classe social eles são mestres em persuasão,eles conseguem perfeitamente transformar,por exemplo,suas vítimas em "monstros" ainda mais em um sistema falho e corrupto como o nosso e uma sociedade ignóbil e extremamente ignorante e cristocêntrica.
A maioria deles gostam de jogar "faíscas",isso é,por exemplo,caso você seja vítima de alguns deles em algum aspecto eles farão jogos emocionais o que é classificado como abuso emocional e há várias maneiras de executar um abuso emocional,a intenção é atacar suas vulnerabilidades ou gatilhos,criar situações que criarão um "incêndio" pois a reação da vítima é a chave que ele precisa para obter vantagem,limpar a imagem dele,criar provas e contextos contra tais,eu por exemplo,hoje em dia sei identificar com facilidade muitas "faíscas" e jogos,conhecimento é poder a diferença é que eu me faço de idiota,mas eu aprendi a ler cada uma deles.
Nós sentimos emoções,eles não sentem,eles fingem,fingem que sentem remorso,fingem que sentem culpa,fingem que estão arrependidos se você ainda for bobinha vai cair igual um patinho na rede deles,eles também estudam você ou você acha que eles são idiotas? Eles também fingem ser,tudo na vida deles é uma grande encenação para obter o que querem,quando aprendi em como a funciona a mente deles eu percebi que eles não amam nem a si mesmo que dirá os outros,o modo em como eles veem e sentem ou funcionam é completamente diferente de um ser humano comum,tudo o que eles fazem é para obter vantagem para si.
Não é a toa que há ausência de empatia e um grande egocentrismo entre eles,eles fingem que sentem empatia mas sentir como sentimos eles não tem essa capacidade,eles apresentam alterações em várias partes do cérebro:
Amígdala
Córtex Pré-Frontal Ventromedial
Córtex Orbitofrontal
Insula
Estriado Ventral
Hipocampo
Se você ainda tem aquela visão ignorante dos filmes onde ensinam que eles tem uma aparência perigosa você está enganado,a grande maioria nunca irá aparentar isso,pelo contrário,irão aparentar que são pessoas maravilhosas ou piedosas e religiosas,eles adoram camuflar nestes meios principalmente porquê eles sabem o quão ignorantes e limitadas essas pessoas são,o quanto é fácil manipular elas,isso é diversão para eles e você o patinho bobo alimentando ele.
É muito comum você vê-los também no ramo da advocacia,vocês nunca perceberam o quão baixo a maioria deles são por debaixo dos panos? E que muita das vezes conseguem ser piores que o próprio abusador? Eu conheço vários assim,a aparência que eles mantém na sociedade é intacta e perfeita,impossível duvidar,todas essas pessoas sempre fingem estar participando e trabalhando em algo de um "bem maior" e em prol de uma causa "justa" ou movimentos sociais,eles sempre estão infiltrado em algo que possa manter a reputação intocável deles,um advogado também é mestre em manipulação e persuasão.
Racionalidade e frieza não há espaço para emoções e quando há fingem,é apenas para ganhar algo com isso,hoje em dia eu percebo muitas coisas que passavam despercebidas para mim em relação às pessoas,a inteligência é amiga da solidão,não é a toa que mantenho um certo "isolamento",perceber coisas imperceptíveis é sinônimo de tristeza e não de alegria,você percebe a decadência que é invisível aos outros,não pense que ficar discutindo irá trazer soluções,irão apenas sugar o que restou em você.
Mas algo que digo a você,por vezes deixem às pessoas pensarem que você é idiota e estão enganando você,não bata de frente com elas,apenas observe com isso você mergulha nas suas estratégias e também aprende a jogar e a se proteger,eles nem percebem que estão em alguns casos entregando de bandeija o que você quer,temos emoções mas devemos aprender a ser racionais também e a ter paciência.
Hoje em dia não há quem eu não observe os olhos e às expressões corporais,estou isenta por causa da minha inteligência? Não,mas posso me precaver de variáveis coisas e agir em silêncio. Nem sempre discussões será a solução,mas o que você faz em silêncio sim,há tempo de falar e há tempo de calar. Mesmo que você diga a um e outro quem é quem,lembre-se que vivemos em um mundo onde o que vale são às aparências e o dinheiro e embora a verdade esteja bem diante dos olhos delas a mentira e a ilusão sempre será mais agradável aos outros e cômodo,nem todos estão preparados para sentir a dor e o impacto da realidade.
Eu sei de muitas coisas mas finjo que não sei,inclusive pelo fato de que qualquer discussão sobre determinadas facetas será em vão,há "carniças" que eu sinto de longe. Eu não preciso que falem eu preciso olhar os seus olhos,eu consigo identificar quando alguém deseja algo negativo para mim apenas com isso eu tenho minhas estratégias também que vão além das ciências humanas.
O que eu sei é que,desse mundo e sociedade não há muito o que esperar de significativo e para sobreviver é necessário de vez em quando adotar e tomar uma dose de ignorância,a realidade não é a fantasia que pregam. Estudar a natureza humana me fez perceber que o problema nunca foi o Diabo que os cristãos pregaram e sim nós mesmos,é muito triste quando você enxerga o que ninguém enxerga,o fardo do conhecimento é pesado e desolador,ver o rumo da humanidade me faz pensar que o erro de Deus foi ter criado a nossa espécie,acredito que ele tenha se arrependido.
Eu me lembro quando eu era cristã,e estudei o livro de Eclesiastes,e lá dizia que quanto maior o conhecimento maior o desgosto e nisso eu tenho que concordar,até porquê na Kabala também falamos sobre isso,a ganância é a porta da ruína na humanidade,não é a toa que às coisas são o que são e estamos cercados de relações líquidas e superficialidades,um consumismo exagerado e desnecessário,onde às pessoas detém poder sobre coisas e não sobre si mesmo.
Elas não percebem a brevidade da vida,não dão valor ao que tem,a maioria não sabe amar,amam coisas e momentos,dão mais valor a aspectos supérfluos e desejos desenfreados e sem sentido,percebi que a vida real não às interessa a não ser suas ilusões,como se a vida fosse apenas aventuras e adrenalinas,quando na verdade é monotonia,rotinas,problemas a serem resolvidos,momentos bons,momentos ruins,altos e baixos,saúde e doença,fartura e miséria,mas ao menor sinal da realidade e tempestade elas fogem como crianças.
Eu sou uma pessoa muito analítica e observadora,mas vivendo em uma sociedade como essa sempre sou mal interpretada,ainda mais sabendo que não sou apegada a costumes arcaicos e regras,sigo o que Platão me ensinou a viver fora da "caverna" e o que Schopenhauer ensina onde embora passemos a vida estudando devemos desenvolver nossas próprias opiniões e visões,nossas próprias percepções e a pensar por nós mesmos e não limitarmos a nós mesmos,ele diz que embora possamos ler milhares de livros não devemos pensar apenas sobre a ótica de X ou Y a sabedoria se exprime em nosso autoconhecimento e a desenvolver nossos próprios rudimentos,ou caso contrário,sempre estaremos sendo guiado segundo a mente de outros e massas.
Observe a sociedade elas sempre procuram por um grupo,uma doutrina e uma regra não desenvolvem algo independente e autêntico,e quando alguém escolhe ser diferente e autêntico é chamado de ovelha negra,algo ruim,algo diabólico,o Diabo para mim não é o que pregam mas a miséria humana que vemos diariamente presente em nosso meio,o Diabo é a ignorância e o que às pessoas fazem em nome da ganância e dizem que estão fazendo em nome de Deus e culpam o Diabo,o Diabo é a nossa própria natureza e hipocrisia.
O conhecimento irá libertar você,mas também trará um fardo tão pesado que sua alma terá que lutar para suportar,eu tive acesso a muitas portas e algumas delas eu deveria ter mantido fechada,minha inocência eu nunca terei devolta agora sou obrigada a ver até o que eu não quero e será sempre assim. Mas se há um animal perigoso e selvagem não é um leão é a nossa espécie,não tenha receio dos mortos e sim dos vivos.
#filosofia#psicopatia#psicopatas#psiquiatria#abusos#escritores#sentimentos#palavras#meus pensamentos#escrever#pensar#refletir#minhas palavras#sociologia#cristianismo#textos
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ENGLISH : Hello everyone, it's been 2 months since the release of the last episode of Unicorn Diamond. I saw several questions about theories, continuations and questions about unicorn diamond. During these 2 months of absence, I had several personal problems involving health, family and school, and that was what prevented me from continuing the series. Now that I'm better, I'm back on Tumblr, I made a difficult decision. I didn't feel satisfied with the series and how the series was going, and so I decided I'm going to remake it. I'm going to redo the story, and I'm going to have more creativity. I will continue using magenta diamond origins as inspiration and I will strive to bring a good story. I will be giving news and updates to everyone soon. the diamonds will be the same, but I will change the name of some of them I will soon announce the au's Instagram.
PORTUGUESE : olá a todos, se passaram 2 meses desde o lançamento do último episódio de Unicorn Diamond.
eu vi várias perguntas sobre teorias, continuações e perguntas sobre a unicorn diamond.
nesses 2 meses de ausência, tive vários problemas pessoais envolvendo saúde, família e escola, e foi issoo que me impediu de continuar a série.
agora que estou melhor, retornei ao tumblr, eu tomei uma decisão difícil. eu não me sentia satisfeito com a série e como a série estava indo, e então decidi que irei refaze-lá.
vou refazer a história, e vou ter mais criatividade. continuarei usando a magenta diamond origins como inspiração e vou me esforçar para trazer uma boa história. logo logo darei notícias e atualizações a todos
as diamantes serão as mesmas, mas trocarei o nome de algumas delas
em breve vou anunciar o instagram da au.
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Hora da Teoria
Bicolor foi a primeira a ser criada pela Raibow pois ela tinha a capacidade de Adquirir cores, assim logo seria uma Substituta para Raibow pois serviria para proclamar o nome da Raibow, A segunda a ser criada a ser criada foi Peach e depois Hope, Mas eu acho que Raibow se arrependeu de sua decisão e por isso fez uma visão para Peach tomar o controle da autoridade, Assim Peach rejuvenesceu bicolor e Raibow Apagou a Mente de todos do império, Menos da Diamante da Mente, Hope, Por isso Hope, por isso Hope e tão amigável com bicolor e Peach não gosta tanto dela, Assim Peach Seria obcecada pela Aceitação de Raibow, e talvez em uma tentativa de consertar as coisas Hope e Uma rebelião de Pérolas foram contra Peach, Assim Hope foi rebaixada, E as pérolas foram permitidas treinar espadas, e agora Raibow Manipula Bi-color para agir contra as Regras para que seja rebaixada, Pois quanto mais colônias, Mais cores bicolor vai ganhar, e pode acabar destituindo Raibow do posto dela.
Eae a teoria foi boa? Muito viajada?
É uma excelente teoria
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Olá turma, tudo bem com vocês?
Desculpe entrar na tag desse jeito, eu poderia estar roubando, matando ou me prostituindo, mas vim aqui pra ter uma conversa séria e comprida com vocês sobre personagens trans e escolhas de FCS. Eu sei, Eu sei, nos últimos 14 dias esse tópico apareceu algumas vezes na tag, entretanto todavia contudo, existem muitas pessoas cis realmente confusas com o assunto e que querem saber mais sobre, mas não sabem nem para onde que vai no tópico.
Exatamente por isso que eu, que me reconheço como pessoa Não-Binária há mais de 15 anos, vim neste lugar, evitando ao máximo qualquer tipo de julgamento ou agressividade para explicar melhor algumas questões.
Vou colocar no Read More/Keep Reading porque é um assunto complexo. e enorme
Antes de mais nada, vamos pelo básico:
O que é uma pessoa trans? Onde vivem, do que se alimentam e como se apresentam na natureza?
Uma pessoa trans é toda aquela pessoa que não se identifica com o gênero com o qual foi designado no nascimento. Elas podem ser binárias ou não, e independe da vontade ou possibilidade de modificações corporais para ser uma pessoa trans, isso ocorre porque transgeneridade não é sinônimo de transição.
Essa pressão com a qual as pessoas cis impõe essa mudança afeta não apenas pessoas trans, mas também as próprias pessoas cis, porque ela perpetua estereótipos e reforçam dinâmicas sociais impostas por aquele grupinho bastante privilegiado que conhecemos que se encontra no topo da pirâmide social (Sim, ele, o mais temido desde a queda do império Romano: O Homem Branco Cis Hetero). Existem pessoas trans que simplesmente optam por não realizar nenhum tipo de alteração corporal, assim como existem pessoas que são alérgicas ou que apresentam problemas pra processar hormônios sintético, assim como existem pessoas que o background social as impede de fazer qualquer tipo de modificação. Você diria que essa pessoa é “menos trans” do que o Luca Scarpeli do Queer Eye Brasil (Netflix)?
Nas palavras da ativista e co-fundadora do grupo de RPG OasisQueer, Alice Priestly: “A transgeneridade NÃO se resume às experiências individuais de NINGUÉM. [..] Pessoas trans são tão diversas quanto pessoas cis.”. Muito porque a transgeneridade não é uma doença pra ter uma lista de sintomas ou uma condição genética que determina características físicas preponderantes, que vão se mostrar em todos os indivíduos trans.
Essa é uma “cobrança” que parte mais por conta das pessoas cis e da sociedade escrota na qual vivemos, do que própria medicina ou de qualquer ciência que estuda como a construção de gênero é feita entre os seres humanos, e isso tem um nome: chama-se Performativdade de gênero ou Gender Performance (ing.)
O que é performatividade de gênero e como isso também afeta pessoas cis?
Performatividade de gênero é como a sociedade espera que gêneros binários se apresentem socialmente, atribuindo às características físicas, sociais ou biológicas valores masculinos ou femininos. Quando a moderação nega ou permite que se use fc cis é apoiado nesse conceito que ela está se baseando para tomar essa decisão. Também pode ser utilizado a expressão “passabilidade” para explicar esse fenômeno.
O termo “Permatividade de gênero” foi cunhado na década de 90, pela filósofa e um dos pilares da Teoria Queer moderna, Judith Butler, no livro Gender Trouble: Feminism and the Subversion of Identity, para explicar como a sociedade impõe a expectativa de gênero na forma como seres humanos se apresentam. O termo “performance” é um falso cognato da língua inglesa, e muitas vezes é visto como “Show” ou “Espetáculo”, quando em sua língua original significa “Desempenho” ou “Execução”. De acordo com Butler, esse é um conceito arcaico, à medida em que cola restrições sociais como rótulos para o gênero como binário, limitando os indivíduos a normas impostas pelo grupo que domina as relações econômicas e impõe normas sociais, com intuito de se perpetuar como ditador dos rumos da sociedade pós-moderna.
A performatividade de gênero acaba sendo uma exigência pras pessoas cis também. Não é incomum uma pessoa cis fazer uma cirurgia ou um procedimento estético, para assumir uma aparência mais adequada com o gênero com o qual ela nasceu. Olhem o Chris Hemsworth, por exemplo, as mudanças faciais que ele fez, em especial no maxilar e no queixo, são comumente feitas para dar “feições mais másculas” nas harmonizações faciais. A harmonização facial nada mais é do que procedimentos pra reforçar a performatividade de gênero. Basta procurar no google que você encontra inúmeras notícias sobre pessoas cis que foram agredidas porque não aparentavam ser de determinado gênero. Esse aqui é um exemplo: Mirella Santos quase foi deportada de Dubai ao ser confundida com mulher trans. Ou esse aqui: “Empresária é agredida após ser confundida com travesti em Manaus: “Me chamou de escória da humanidade””
Entretanto, nenhuma pessoa cisgênero tem sua identidade invalidada se não aparenta com que o foi normatizado na sociedade com a performatividade de gênero. Em momento algum ninguém questiona a masculinidade do Chris Hemsworth tendo ele realizado harmonização facial ou não, mas questionam a todo momento a masculinidade de Thammy Miranda, mesmo ele tendo realizado todos os tipos de procedimentos que pessoas cis requerem de pessoas trans para fazer o mínimo necessário, como por exemplo, utilizar os pronomes adequados.
E então? Como identificar uma pessoa trans?
Então, essa é a questão principal: não existe uma maneira específica de identificar uma pessoa trans, porque como já citado anteriormente, ser trans não é como uma condição genética e hereditária, que tem uma lista de características especificas, que todas as pessoas trans tem que obrigatoriamente cumprir todos os requisitos que estão ali.
Claro que a experiência de ser trans varia de cultura para cultura, uma vez que povos não-eurocêntricos tem uma receptividade maior quanto a questão de pessoas trans. Nos indígenas norte americanos, por exemplo, há tribos que possui a figura do Two Spirits, que em sua característica lembra bastante a definição moderna de pessoa não-binarie ou gênero fluido. Mas no geral, o que une a vivência trans ocidental é a definição de não se identificar com o gênero com o qual foi designado no nascimento e a opressão da sociedade, uma vez que somos um dos grupos minoritários mais perseguidos do mundo apenas por existir.
Nem toda pessoa trans vai sentir disforia, assim como nem toda pessoa trans vai sentir a necessidade de passar por algum tipo de procedimento estético, qualquer imposição ou estereótipo ou expectativa de performatividade de gênero é algo que vem da cisnormatividade. A experiência trans é tão diversa quanto a experiência cis, porque ambas estão contidas no vasto universo do que é ser humano, por isso é absurdo querer limitar algo tão complexo dentro da caixinha minúscula da passabilidade.
Como tudo isso afeta a representação de personagens em um rpg?
Então, agora que já abordamos a parte mais técnica, bora entrar na área que é o cerne da discussão. Quando falo que “pessoas trans antes são pessoas” é porque não é necessário fazer ou exigir que toda bio ou vivência de um personagem trans seja centrada em ser trans, porque isso é reduzir o personagem a performatividade de gênero criada e reforçada por pessoas cis.
As discussões dos últimos dias mostram que a única coisa que nós pessoas trans que jogam ou gostariam de poder jogar com personagens trans só queremos que:
VOCÊS, PLAYER CIS, CALEM A BOQUINHA E NOS ESCUTEM. Não precisa fazer enquete ou abrir formulário no google. Só cala a boca e escutem o que temos a falar, porque nenhum de nós questiona a identidade de vocês a todo segundo. Ser cis não te dá o direito de questionar a identidade de ninguém.
PLAYERS E MODERAÇÕES CIS PAREM DE IMPOR O QUE É ACEITÁVEL OU NÃO PARA JOGAR PERSONAGENS TRANS. Por melhor que sejam as intenções, o conhecimento de vocês sobre o assunto não dá lugar de fala pra vocês, exatamente, pq vocês, apesar alguns enfrentarem opressão, a maioria impõe regras baseados na cisnormatividade, porque assim como um homem branco não tem as ferramentas necessárias pra saber o que uma mulher preta enfrenta, uma pessoa cis não tem como imaginar a dificuldade de ser uma pessoa trans, tendo passado por algum procedimento ou não.
NÃO CAIAM EM FANFICS CRIADAS PRA JUSTIFICAR PONTOS DE VISTA TRANS EXCLUDENTE. Por mais bilu tetéia das ideias que a tag seja, o esporte favorito da internet é criar o usuário hipotético pra justificar um ponto de vista. O mais comum é “uma pessoa cis jogando com personagem trans”, tem muitos poucos players jogando com personagens trans, justamente, pq players trans não se sente seguros jogando na tag com um personagem trans. As chances são de que se você tem um personagem trans no seu grupo, ele vai ser jogado por uma pessoa trans.
UM PERSONAGEM TRANS NÃO DEVE PERFORMATIVIDADE DE GÊNERO PRA NINGUÉM. Você não vai chegar para uma pessoa preta e falar “Você seria tão lindo se fosse branco”, Mas então, por que vocês acham que é legal chegar numa pessoa trans e falar: “Você não parece trans” ou “Seu personagem deveria parecer mais andrógeno”? Exigir que uma pessoa ou personagem “aparente” ser qualquer coisa não só é extremamente desrespeitoso, irritante, desconfortável e de uma falta de educação enorme, como também é uma ação trans excludente. Quando um player cis ou moderação manda coisas do tipo “aparência correta” ou “Fc “Correto”” para uma pessoa trans ela está impondo características cisnormativas que não deveriam existir nem pra pessoas cis. Além disso, somente o dono do boneco sabe como é a aparência física do personagem e como o mesmo se apresenta socialmente, em momento algum a moderação impõe esse tipo de coisa para personagens cis brancos, por que que tem que forçar esse tipo de coisa para personagens trans e não brancos? O Jungkook não é um mafioso, mas você, como escritor pode criar essa aparência pra ele, porque, pasmem, quem constrói a imagem dele no seu personagem é você. Vocês parecem que esquecem que RPG É UM JOGO DE IMAGINAÇÃO E INTERPRETAÇÃO, AFINAL É ROLE PLAYING GAME (JOGO DE INTERPRETAÇÃO DE PAPÉIS), o FC é só uma perfumaria para nos auxiliar enxergar melhor a aparência do personagem, ele não tem q ser algo decisivo e muito menos caber nas caixinhas impostas pela performatividade de gênero.
SE VOCÊ, MODERAÇÃO, VER ALGUÉM ABUSANDO, FAÇA O SEU PAPEL DE MODERAÇÃO E APLIQUE A REGRA E O BOM SENSO. NÃO É JUSTO PUNIR PLAYERS TRANS PORQUE UM FOLGADE ABUSOU DAS REGRAS. Não preciso falar muito disso porque moderação ou administração tem esse nome por um motivo. O papel de uma moderação todo mundo sabe, mas nem todo mundo está pronto pra fazer esse papel. E deixa te falar uma coisa, player folgado e que gosta de abusar da moderação vai existir em qualquer lugar, o que diferencia uma moderação da outra é a maneira como ela lida com as coisas. A sua regra é a sua regra, então coloca lá “é permitido fc cis para personagem trans, mas se for observado que o personagem está sendo utilizado de forma ofensiva a comunidade trans, o player será excluído do grupo
VALORIZEM FC TRANS, MAS NÃO EXCLUAM PLAYERS TRANS QUE QUEIRAM JOGAR COM FCS CIS EM UM PERSONAGEM TRANS
Só quem joga com personagens trans sabe o parto que é encontrar um FC adequado dentro dos padrões impostos pelas moderações.
Eu vou repetir a mesma coisa que falei há algum tempo atrás:
“É quase impossível fazer um personagem trans na tag br, pq quando vc sai daquele estereótipo que a mídia mostra, já aparece umas 20 pessoas cis com um monte de condições para impor no personagem, sem nem levar em consideração coisas básicas que eu já citei anteriormente. Além disso, fcs trans tem pouco recurso, principalmente, se o personagem for +27 e/ou de qualquer etnia diferente da branca (tem casos na tag gringa de player usando atores de filmes adultos e Only Fans pq eram os únicos q se encaixavam nos requerimentos da moderação). Por isso, muitas vezes o player tem o trabalho adicional de fazer ou pagar algum helper por recursos, dependendo da plataforma do rpg. Fora que tem fc que simplesmente não encaixa no personagem. Por exemplo, vc quer fazer o Aziraphale de good omens. O Gaiman disse especificamente que Aziraphale não tem gênero pq elu é um anjo, mas se apresenta como um homem de meia-idade (na série feito pelo Michael Sheen). Você acaba sendo forçado a escolher entre seguir as orientações do criador, ou torcer elas, pra encaixar nos fcs que tem recurso pq vc só tem 2 opções q se encaixam nisso, e nenhuma das duas tem recurso de atuação que se encaixem na descrição.
Mas a partir do momento que a moderação é consciente desses aspectos e abre pra usar fc cis pra personagem trans, vem uma pororoca de hate na inbox, que parte na maioria das vezes de player cis, que por algum motivo, acredita que sabe mais sobre personagens trans do que pessoas que de fato são trans e lidam diariamente com uma sociedade transfobica, que tem dificuldade até aceitar que pronomes e usar o nome social correto de uma pessoa.”
Por muito tempo, eu acreditava que iria chegar um ponto em que seria mais fácil de usar fcs trans, porque haveria mais recursos, só que isso anda em uma proporção tão lenta e modorrenta em comparação com a quantidade de artistas que revelam que são trans, que muitas vezes, é como se estivéssemos presos ainda na época em que se fazia rpgs de gêmeos e trigêmeos pra poder repetir fc e comportar a demanda de players.
“Ah mas o que devo fazer?” Muito simples, faça como a moderação do finado @starstruckrps e a moderação do @hyuhqs, permita q personagens trans usem fcs cis, mas limitem que fcs trans sejam usados como trans e ofereçam o uso de fcs trans Hate vai sempre existir, independentemente do que qualquer moderação faça, comprem essa briga dos players trans, pq e essa mudança só vem se as moderações e talkers entrarem nessa briga com a gente, pq infelizmente, pessoas que tem privilégios, não escutam minorias, elas só escutam quando vem de alguém que tem o mesmo privilégio. Nós estamos a 14 dias REPETINDO INSISTENTEMENTE OS MESMOS ARGUMENTOS, mas ainda tem uma parcela da tag que se faz de desentendido pro assunto ou mete alguma “opinião” transfóbica tal qual Bruna Griphao botando o dedo na cara de alguma pessoa preta.
“Você está pedindo tratamento especial por ser trans...”
Já ouvi isso na tag algumas vezes por pedir pra usar fc cis em personagem trans, mesmo sendo trans. E respondendo Não, não estou pedindo tratamento especial. Estou pedindo justiça e equidade. Estou pedindo é respeito a minha identidade e de inúmeros outros players trans da tag e respeito a vivência de pessoas trans.
Nós não somos invisíveis, de fato, pessoas trans existem desde priscas eras, jogue no google ai “Elagabalus” e veja a história da imperatriz romana que até hoje é tratada no masculino e pintada como um capeta pelo cristianismo. Os movimentos LGBTs existem por causa de pessoas trans e não-brancas, se hoje você pode jogar relacionamentos m/m, fazendo o joão mafioso comedor de cus, que gosta de macetar uns boys nas horas vagas é por conta das pessoas trans que tomaram muita pedrada e muito tiro da polícia pra garantir que nossos direitos fossem respeitados.
Então, desce do seu privilégio de pessoa cis um pouco e escuta o que as pessoas trans tem pra falar antes de ficar distribuindo opinião.
Conclusão
Não existe somente uma forma de ser trans, assim como não existe apenas uma forma de ser gay ou uma forma de ser Não-Branco. Não dá pra ficar aqui, defendendo N identidades, defendendo segurança desse ou daquele grupo do qual você faz parte, e excluir a identidade de uma pessoa trans só porque ela é diferente do que você na tv ou no cinema.
É hipocrisia ficar reclamando e julgando qualquer comportamento dos players da tag, se na primeira oportunidade, você fala como “eu prefiro que procurem um fc "correto" pois não custa nada pensar no bem do próximo.“ ou ou “seu personagem não é andrógeno o suficiente” ou corre pra jogar no primeiro rp do bruxinho inglês que aparece na tag, porque você está literalmente dizendo que o seu bem estar como pessoa cis é mais importante do que a existência de uma pessoa.
Essa atitude é o reforço da opressão da classe dominante em cima de todos, que quer limitar qualquer um que não seja um homem branco cishetero ao lugar de uma subclasse. E de novo, correndo o risco de soar prolixo, não é algo que afete apenas pessoas trans ou que afete apenas sua vida online. Seu comportamento aqui e em ooc nos grupos de rpg que você participa reflete muito na pessoa que você é offline. Por mais que rpg seja só um hobby ainda é uma atividade social, tem muita gente que fala “ah jogar rpg me ajudou na escola” ou “O rpg me ajudou no enem”, mas também te ajuda a desenvolver habilidades sociais, que são ferramentas que você vai levar pra vida inteira, uma vez em que elas determinam como você interage com o meio e as pessoas que te cercam.
Eu sei que parece bobeira pra você esse tipo de coisa, mas pra gente como eu, que todo dia toma transfobia na cara e que vive num país em que você é caçado só por ser quem é (repito: O Brasil é há 14 anos consecutivos o pais que mais mata pessoas trans no mundo), esse gesto simples, de permitir um uso de fc, que nada mais é do que uma figurinha de alguma pessoa que representa algo que a gente ama muito, pra q por alguns minutos da vida uma pessoa trans possa se divertir num universo de faz de conta faz uma diferença do caralho.
Bom, é isso, prometo que não vou mais encher o saco de vocês tão cedo.
bibliografia:
BUTLER, Judith. Gender Trouble: Feminism and the Subversion of Identity
BUTLER, Judith. Corpos que importam: os limites discursivos do "sexo"
International journal of Trangenderism
EHRENSHAFT, Dianne. A Criança de Gênero Criativo
BORNSTEIN, Kate. Gender Outlaws: A próxima geração
No Twitter: @AlicePriestly
No Youtube: Thiago Guimarães. Em especial os vídeos: “ O Imaginário Fascista na Cultura Pop: é possível escapar? ”, “ O Senhor dos Anéis: Questões raciais”, “ Por que o Apocalipse Zumbi ainda é relevante? ”, “ Narrativas LGBTQIA+: O que torna uma história "gay"?, “ Blade Runner e por que Philip K. Dick é importante? ”, e “Matrix e o significado da ficção cientifica”
#rp br#krp br#transphobia tw#racism tw#gender performance tw#mil perdões pelo tamanho#personagens trans
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como funciona a viagem no tempo nesse universo?
Senta que lá vem história:
É baseado em algumas teorias da física quântica e da física teórica, de que o universo todo é conectado pela mesma energia, pontes de Einstein-Rosen (teoria do buraco negro), que passado, presente e futuro acontece tudo ao mesmo tempo e cada decisão impacta na criação de uma linha temporal, com coisas a gente viu na ficção em obras como Deadpool e Wolverine, De Volta pro Futuro, Lost e Watchmen (A série, não o filme do Zac Snyder).
Pra não entrar nos inúmeros artigos de física que foram usados de base, em resumo, há uma janela especifica de tempo, geralmente entre Julho e Novembro, com esse período atingindo o ápice na última semana de Outubro. É nesse época que a membrana que separa o tecido do tempo-espaço fica mais fácil de ser atravessada. É preciso definir uma data (de preferência dentro dessa janela também), atingir a velocidade terminal e atravessar um portal de energia magnética. O corpo não faz a travessia, apenas a mente do indivíduo.
Nem todas as pessoas do mundo que são capazes de fazer essa viagem, apenas aquelas que tiveram a vida impactada permanentemente por algum evento cósmico. Evento cósmico são grandes eventos ou acontecimentos que o universo sempre dará um jeito de que eles aconteçam, por tanto, eles não podem ser alterados, por mais que se tente. Mortes e nascimentos são considerados eventos cósmicos. O fato de terem suas vidas alteradas por esses eventos faz com que os indivíduos aguentem melhor a travessia entre linhas temporais, já que eles experimentaram uma alta dose de estresse emocional e conseguiram seguir em frente com suas vidas.
Se o indivíduo não tiver experimentado algo dessa magnitude, elu não resiste a travessia, tendo um dos dois finais: Ou é apagade, virando cinzas durante ou depois da viagem ou fica com morte cerebral.
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Querida Maria Isabela,
Você está em todos os lugares. Na cor azul. Nos momentos de banho ou trânsito em que sempre estou com uma playlist nova procurando a música ideal para aquela noite que vai vir. Nas suas cantoras favoritas que sempre estão tocando em alguma rádio ou loja. Na macarronada de domingo. Nos gatinhos que aparecem na rua. Nas crianças brincando distraidamente na pracinha. Em cada linha escrita nos livros de romance. Em cada filme de romance extremamente clichê e, muitas vezes, chato. No casal de velhinhos sentados tomando sol e conversando na calçada em uma manhã qualquer. Na torcida dos meus jogos. Em algum detalhe interessante da matéria estudada no dia. Na narração do futebol. Nos inúmeros vídeos que aparecem da Jadezinha no tiktok. Nas fofocas dos famosos em qualquer canal de notícias duvidoso. No sorvete de flocos do final de semana. Nos antigos filmes de desenho e de princesas da Disney. No final de cada tarde e, com isso, o anseio pelos seus comentários de novelas de velho. Nos lírios dos jardins das velhinhas do bairro. Em cada comentário que fazem sobre Percy Jackson, How I Met Your Mother, The Oc e Cobra Kai. Em cada indicação de filme que seja meramente interessante para ver com você. Em cada teoria sobre a vida após a morte. Na famosa lenda do fio vermelho do destino. Na teoria do multiverso e das realidades paralelas. No meu pensamento quando algo minimamente engraçado acontece e meu primeiro instinto é contar para você. Na música popular brasileira. Em todos os meus sonhos. Nos horários iguais. Em cada show que eu vá. Em todo o meu coração e alma.
E o engraçado é que eu nem consigo dizer quando você começou a estar nos mínimos detalhes. Eu só lembro de você estar.
Durante toda a minha vida, ouvi tanto sobre o amor, a paixão, a sensação de estar apaixonado e completamente entregue à alguém e, tenho que te dizer Isabela, estar apaixonado por você é completamente diferente de tudo o que já me descreveram. De tudo o que algum dia imaginei. São inexplicáveis: A emoção de viver tudo isso ao seu lado; o sentimento de planejar uma família e todo o nosso futuro com você; a sensação de nunca parecer ser suficiente, não importa o quanto eu te diga ou te demonstre, parece que jamais vou conseguir colocar em palavras o quanto eu te amo para que você realmente possa entender; a certeza de que, podem se passar milhares de anos, e nosso tempo juntos não vai chegar perto de ser aceitável para mim.
Eu não acredito em Deus ou em quaisquer outras divindades que possam existir, mas acredito em destino e almas gêmeas. Acredito fielmente que você é o meu destino. Que independente de qualquer decisão que tomassemos, nós voltaríamos a nos reencontrar de novo e de novo apenas para viver esse lindo e intenso sentimento que compartilhamos. Eu acredito que você foi feita para mim, Maria Isabela. Se não, como podemos nos encaixar tanto? Como você consegue me ver e compreender tão bem? Não há outra explicação.
No último mês, pensei em diversas formas de fazer isso. Pensei em várias datas para esse momento, em vários horários. Pensei em todos os detalhes que você poderia gostaria e, por favor, espero que você tenha pegado até os mínimos deles. Escrevi e reescrevi todos os textos desse perfil um milhão de vezes, garantindo que tudo estivesse perfeito. Mas acho que, apesar de toda a preparação, nada vai conseguir tirar o meu nervosismo ao te perguntar isso.
Maria Isabela você aceita, finalmente e oficialmente, se transformar naquilo que nos consideramos desde o nosso primeiro mês juntos? Maria Isabela Blackwood você aceita dar mais um passo nessa linda e intensa história e namorar comigo?
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OS DRAGÕES DA SUBARUBA - PRÓLOGO
Tóquio, 1999
(Opening & Ending https://youtu.be/oDZXQr6YZFM?si=Ox36qTu6ix-b8sl8 )
As pétalas de cerejeira caíam com a força da brisa leve. O belo jardim estava bem cuidado, um pequeno lago decorando o cenário pacífico. Subaru olhava para o céu, sentindo o vento roçar seu rosto, seu coração tentando reencontrar alguém que se fora há pouco tempo. Ele fechou os olhos, querendo sentir as vibrações do local.
-... O que você deseja de mim agora? – Disse Subaru ao sentir a presença de Fuuma – Eu não tenho mais o menor interesse no futuro da terra. Ou em qualquer outra coisa.
- Eu sei. – Fuuma estava com sua expressão tranquila, um tanto indiferente aos olhos de Subaru.
- Então, porque ... - Subaru não terminou a frase. Fuuma apreciou o momento das pétalas de cerejeira sem ter pressa para responder. Após alguns minutos de silêncio, disse:
- Dizem que este jardim é mágico. Os dois tipos de flores que existem aqui estão desabrochando fora de época. As camélias e as cerejeiras. – Ele fez uma pausa – Realmente, dá para acreditar que esta é a casa que o Sakurazukamori nasceu? - Subaru se manteve em silêncio, fitando Fuuma.
- O seu desejo de ser morto pelo Sakurazukamori não foi atendido. Mas talvez o desejo do Sakurazukamori possa ser atendido. – Subaru estacou, sua expressão cheia de surpresa.
- Ele disse algo a você nesse sentido?
- Não - respondeu Fuuma, sem emoção alguma – Mas eu sei. Eu sei o que uma pessoa mais deseja. Eu sei qual o desejo mais intenso da pessoa. O seu olho direito deve saber disso melhor do que ninguém. – Fuuma apontava para o olho sem vida de Subaru, o mesmo olho que este desejou que fosse perfurado quando lutou contra aquele Kamui.
- Parece que o Sakurazukamori não gostava de ver esse seu olho direito – prosseguiu Fuuma – Ele não gostava de ver seu corpo marcado por ferimentos causados por uma pessoa que não fosse ele. O desejo do Sakurazukamori é tirar esse ferimento. – Fuuma retirou do sobretudo um objeto no formato de um cilindro de ouro, bem decorado e ornamentado. – Aqui dentro está o olho esquerdo do Sakurazukamori. Foi a única coisa dele que pude recuperar na Rainbow Bridge.
Subaru limitou-se a olhar fixamente para o cilindro.
- Usar este olho para apagar o ferimento causado em você por outra pessoa. Este é o desejo do Sakurazukamori.
- Ele... - Subaru sentiu o peso da dúvida ao pensar no que estava prestes a fazer. Até então, ele não tinha nada de Seishiro além de lembranças, enquanto Fuuma estava lhe dando um dos desejos dele. A guerra interior parecia ser mais difícil do que a exterior, e isso era um martírio que ele não desejava para ninguém.
- Talvez... – disse Fuuma, interrompendo os pensamentos de Subaru – eu faça a mesma coisa....
- Com relação ao Kamui?
- Sim. – Fuuma fechou os olhos com certo pesar – E então? Vai aceitar ou vai jogar fora?
-... – Subaru pegou o cilindro, mesmo incerto da decisão.
- Tem certeza? - Fuuma olhou fixamente para ele - Se você aceitar, você também irá herdar junto o poder do Sakurazukamori. – Subaru pegou o olho de Seishiro como se fosse o único bem valioso em toda a face da terra.
Fuuma saiu da casa de Seishiro deixando Subaru sozinho, sem se despedir. Enquanto Subaru observava o cilindro, um portal dimensional se abriu atrás dele, revelando a imagem de um ser vindo das sombras.
- Vejo que conseguiu o olho.
- Já disse e repito: não tenho o menor interesse no futuro da terra – Subaru ainda estava de costas para o portal. – E muito menos em sua teoria. Não há como realizar o que me disse.
- Não é teoria, mas possibilidades. Não gostaria de rever o Sakurazukamori? Ou a sua irmã, Hokuto?
- Como sabe sobre a minha irmã? – Subaru virou-se para o portal, a imagem de um vulto negro e nebuloso emitindo aquela voz sinistra.
- Ah, Subaru! Sei muito mais sobre você do que imagina.... – o estranho vulto fez uma pausa, como se fosse confirmar algo antes de dar a resposta – E muito mais sobre o “destino” desta realidade em que vive. Se há poder para mudar o futuro, porque não o futuro que propus a você? – Subaru tentou identificar o vulto, porém, em vão. Era a segunda vez que ele aparecia, com a ideia estranha de realizar o real desejo das pessoas.
- Venha comigo e ouça a minha oferta. Se, mesmo depois você não aceitar, estará livre para fazer o que bem entender.
- Eu... – Subaru deu um suspiro triste, seu coração totalmente vazio, apertando o cilindro com o olho do Sakurazukamori com mais força. “ Não tenho mais nada a perder”, pensou ele ao olhar mais uma vez para o jardim da casa. Deu um passo à frente, e mais outro, enquanto o portal se expandia no mesmo tempo em que Subaru era tragado por ele.
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Eu já fiz alguns - vários - paralelos entre Rhaenyra e Cersei, agora, eu trago alguns paralelos entre Arianne com a filha de Viserys.
Em breve tentarei fazer um blog maior (agora estou sem muito tempo), mas por enquanto, vamos de forma resumida:
-Ambas são as filhas mais velhas e herdeiras de seus pais, tendo um irmão mais velho que elas desprezam e que são (ou assim elas acreditam, como no caso de Arianne) ameaças ao direito delas como herdeiras;
-Tiveram caso desde jovem com alguém chamado Daemon e perderam a virgindade para ele;
-Ambas tiveram algum grau de relação e sentimentos amorosos com o irmão mais novo e rebelde de seu pai; Rhaenyra foi abusada desde cedo pelo seu tio Daemon, enquanto Arianne tinha um "crush" não correspondido por seu tio Oberyn —ambos são homens ardilosos e o total oposto de seus irmãos mais velhos, conhecidos por suas personalidades mais calmas e pacíficas;
-Viserys e Doran tem suas igualdades e diferenças, mas ambos defenderam o direito de suas filhas: Viserys ignorou as leis de sucessão e declarou Rhaenyra herdeira, e, mesmo sendo conhecido por sua personalidade leviana, nunca voltou atrás em sua decisão; Doran por sua vez, sempre foi visto como fraco, e acabou tendo problemas em relação a sua filha Arianne quando esta achou que ele estava favorecendo seu irmão Quentyn, acreditando que seu pai tramava para que ele herdasse dorne; entretanto, Doran queria que Arianne se casasse com Viserys (oq não aconteceu, fazendo com que ele deixasse Arianne como herdeira de Dorne e Quentyn como pretendente de Daenerys);
-Ambas tiveram um caso com um Cavaleiro da Guarda Real, chamando-os de "Meu manto Branco"; no caso de Rhaenyra, não sabemos com absoluta certeza se ela e Criston chegaram a consumar algo (talvez essa seja a diferença entre ele e Arys, visto que ambos eram ditos como cavaleiros honrados, mas Arys acabou por não resistir a ficar com a princesa, enquanto Criston parece ter repudiado a ideia de que a sua princesa queria ter um caso com ele). Ambos os cavaleiros acabaram vagando em deserto ardente (Criston nas terras devastadas das Terras Fluviais, totalmente queimadas e Arys no deserto literal de Dorne), e foram abatidos por flechas em uma emboscada dos inimigos, morrendo sem um último duelo memorável.
Paralelos com outros personagens?
-Arianne lembra um pouco o próprio Sor Criston, tramando contra o rei Tommen para coroar Myrcella, tudo isso é feito para impedir seu irmão de pegar o trono de Dorne e tomar o trono para si (ironicamente, Arianne está usando a defesa da lei dornesa para coroar uma garota, enquanto Criston defendeu a lei andala, que dizia que nenhuma mulher seria herdeira no lugar de um irmão; tudo isso enquanto a própria Arianne usa Criston como um exemplo de ter atrapalhado uma herdeira legítima de tomar o trono.). Por último, é bom lembrar que Sir Criston é conhecido como "fazedor de Reis" e Arianne tem um capítulo chamado "A Fazedora de Rainhas";
-Tal qual Alicent, Arianne acaba presa numa torre, sendo obrigada a reviver com horror a morte de Sor Arys, o ataque a Myrcella e a prisão de seus colegas, se culpando pelas consequências de suas atitudes -tal qual Alicent em seus últimos anos de vida.
-Arianne estaria repetindo o papel de sua falecida tia, Elia Martell: tomando o lugar de Cersei como rainha, ao lado de um Targaryen, e tirando a casa Lannister do trono de ferro, sendo uma dolorosa ferroada no orgulho da Lannister.
Paralelos futuros?
-Arianne, tal qual Rhaenyra com Otto, pode enfrentar alguns problemas com uma certa mão do Rei: Jon Connington, que pode não gostar de Arianne se casando com Griff ao invés de Daenerys. Isso pode resultar em Arianne convencendo Aegon a mandar sua mão para longe, talvez com a desculpa de que é para resolver algo na Campina—mais expecificamente, para Vilavelha, onde ele espalhará scamagris, mas aí é outra teoria minha 🤭;
-Os aliados de Arianne (mais expecificamente, suas primas) podem matar os filhos de Cersei, como Tommen e Myrcella —Tommen, por exemplo, pode morrer jogado nos espinhos, como Jaehaera (isto é, caso o mesmo não ocorra com Myrcella);
-É possível que Daemon Sand, ex-amante de Arianne, torne-se um "novo Criston Cole" e se volte contra ela, talvez acreditando que ela tomou um caminho ruim para se tornar Rainha (ou ele pode ser mais parecido com Harwyn Strong e ser um fiel seguidor);
-Ela pode acabar se casando com Aegon VI (que a essa altura será praticamente o equivalente ao que Aegon II foi para a Rhaenyra) enquanto Daenerys conquista pedra do Dragão; nesse aspecto, Arianne estaria tomando o lugar de Cersei e Alicent, deixando pretensa rainha Targaryen (ou rei baratheon, no caso de Cersei) exilada e quase sem apoiadores inicialmente, enquanto trata de ser a consorte de um rei Targaryen de aparência mais "legítima" que sua inimiga;
-Uma teoria que eu não acredito muito, é que Elia Sand será um possível interesse romântico para Aegon, imitando o papel da bastarda menos bonita de Nettles com Daemon Targaryen... Mas tenho grandes dúvidas, até porque não acredito que Arianne vá amar Aegon, nem que este se apaixone por Elia;
-Quanto ao final... Talvez, considerando o fim de Rhaenyra, Arianne morra queimada quando o "Holocausto de Jade" ocorrer nos livros, com Daenerys queimando a cidade (mesmo que não com total intenção*) e matando inúmeros personagens importantes —entre eles, a própria Arianne;
*Ironicamente, se essa for uma artimanha de Tyrion, lembraria um pouco Tyland Lannister, que também foi um rival que ajudou a facção verde ao ser uma das causas da queda de Rhaenyra.
-Talvez Arianne acabe não sendo morta, mas volte a ser presa em algum torre, tal qual o fim de Alicent (e revivendo o momento em que acabou sendo presa por seu pai e ficou semanas/meses revivendo seus erros).
Particularmente? Não acredito que Arianne sobreviva no final. Inclusive, acredito que o propósito de Trystane existir é justamente porque ele será o último Martell vivo, sendo uma criança traumatizada pelas perdas familiares que sofreu em tenra idade e pelo reino devastado pelo inverno e guerra (muito por culpa da busca por vingança de seu pai e da ambição de sua irmã).
#arianne martell#asoiaf#rhaenyra targaryen#alicent hightower#asoiaf theories#daemon targaryen#oberyn martell#asoiaf analysis#asoiaf parallels#criston cole#doran martell#sand snakes#aegon vi targaryen#young griff
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Matéria Escura – Blake Crouch
Um livro imperdível para quem gosta de ficção com base em teorias e descobertas da física, astronomia e cosmólogos. O livro parte daquela ideia (que uma vez eu já tinha lido em um livro do Richard Bach que se chama Um) que cada vez que alguém toma uma decisão, sua vida segue aquela opção tomada, mas um “outro eu” vai pelo caminho da outra decisão... e todo o universo fica diferente! Então, um professor que abre mão de uma carreira científica muito avançada em benefício de ter uma família de repente se vê as voltas em um mundo que um seu outro eu resolveu não se dedicar a família, mas sim à ciência... E é um mundo completamente diferente!
Veja como isso é descrito no livro:
“É assustador pensar que cada ideia que a gente tem, cada escolha que a gente faz se ramifica num novo mundo. Hoje, depois do jogo de beisebol, fomos ao Navy Pier, depois viemos jantar aqui, certo? Mas isso é só uma versão do que aconteceu. Numa realidade diferente, em vez do píer, fomos a um concerto de música clássica; em outra, ficamos em casa. Numa terceira, sofremos um acidente fatal na Lakeshore Drive e nunca chegamos a nenhum outro lugar.
- Mas essas outras realidades não existem concretamente.
- Na verdade, elas são tão reais quanto a que estamos vivendo agora – diz Jason.”
“- Por que as pessoas se casam com versões das mães controladoras? Ou dos pais ausentes?Para, quando adultos, consertarem o que as magoou quando eram crianças. Pode ser que não faça sentido num nível superficial, mas o inconsciente funciona de seu próprio jeito...”
E há a possibilidade de alcançar essas outras alternativas... enfim, muitíssimo bem escrito. Um livro que não se quer largar.
Vai ser adaptado pela Netflix, mas não deixe de ler o livro!
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